Matheus Camargo
O piloto espanhol Jorge Martin espera ser valorizado e receber um bom aumento salarial caso seja promovido à equipe principal de fábrica da Ducati.
Atualmente na Pramac, Martin, segundo publicação do Crash.net, teria avisado a Ducati que deixará o time caso não seja promovido em 2025.
Ele foi “esquecido” após a escolha da Ducati por Enea Bastianini para 2024. Na última corrida da temporada passada, ainda perdeu o campeonato, o que significou perder sua promoção, que seria quase automática, para vestir a camisa da Ducati.
Martin espera poder pilotar máquinas semelhantes às de Francesco Bagnaia em 2025.
Neil Hogdson apontou para a necessidade de Jorge Martin
Neil Hodgson, ex-piloto e comentarista da TNT, destacou que o piloto espanhol quer respeito por parte da Ducati, especialmente após seu atual início de temporada.
“Tudo o que ele precisa é da moto de fábrica. Ele quer ser respeitado com um contrato de fábrica e pago como um piloto de fábrica. Se ele assinar um contrato de fábrica para fazer parte da equipe de fábrica, seu salário será quatro vezes maior que o que está recebendo este ano. Então é isso que ele quer. Ele é um piloto muito bom, o pacote é completo. Ele pode vencer na frente, é um piloto agressivo, consegue fazer uma volta rápida sozinho, quando necessário. Ele não precisa seguir os rivais.”
Jorge Martin lidera a classificação do MotoGP após quatro corridas, com 17 pontos a mais que o atual campeão Francesco Bagnaia.
Segundo o Crash.net, o salário de Bagnaia é de cerca de 7 milhões de euros (R$ 38,2 milhões) por ano, desde que assinou um novo contrato com a Ducati que o vincula ao fabricante até o final de 2026.
Mas os ganhos do italiano podem ultrapassar os 10 milhões de euros (R$ 54,6 milhões), tendo em conta possíveis bónus. Martin, como piloto satélite, tem salário quase quatro vezes menos, mesmo com uma moto com especificações de fábrica.
Ambos os pilotos, porém, estão ainda muito longe do salário que Fabio Quartararo recebe na Yamaha. Após renovação, o piloto ganha cerca de agora 12 milhões de euros (R$ 65,5 milhões) por ano.
