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KTM e Aprilia sugerem menos corridas em Espanha e Itália na MotoGP

Calendário da MotoGP em 2024 terá 21 rodadas, um recorde da história do Campeonato Mundial de Motovelocidade

MotoGP

Jorge Martín lidera o grid de largada na Áustria no MotoGP (Divulgação/X.com/MotoGP)

Mesmo que o Grande Prêmio da Argentina tenha sido cancelado, o calendário da MotoGP em 2024 continuará sendo o maior de todos os tempos. Caso o GP do Cazaquistão seja homologado, serão 21 etapas programadas no Mundial de Motovelocidade, 12 previstas para a Europa.

O número irá superar o recorde batido no ano passado, quando a competição chegou a 20 rodadas. O que motivou protestos dos chefes de KTM e Aprilia, respectivamente, Pit Beirer e Massimo Rivola.

Uma das novas etapas acrescentadas no calendário da MotoGP foi o retorno do GP de Aragón. A corrida em Motorland será a quarta na Espanha. Já a Itália tem duas provas, contando com o GP de San Marino.

“O número de corridas está realmente no limite e nós, como grupo, preferiríamos um pouco menos do que mais”, disse Pit Beirer. Entretanto, o chefe da KTM apoia a realização das sprints todos os sábados.

A questão logística é a principal razão pela qual o dirigente alemão faz coro contra a ampliação do campeonato.

“Devemos ter muito cuidado com a tripulação, com os membros da equipe, com os pilotos. Muitas vezes, com corridas extras, estamos falando de corridas no exterior, que colocam uma carga maior sobre os membros da equipe e suas famílias”, observou Beirer.

“MotoGP precisa ir para onde está o dinheiro”

O chefe da Aprilia, Massimo Rivola, descreveu a temporada difícil e puxada da MotoGP em 2023. “Pessoalmente, terminei o ano passado totalmente destruído porque, com o formato sprint, na sexta-feira você já está em modo de qualificação. Então, todo fim de semana, até domingo à noite, estávamos bastante cansados”, declarou.

Rivola reforçou a necessidade de levar a MotoGP para outros lugares. “Sou italiano, mas talvez devêssemos ter menos corridas em Itália, menos corridas em Espanha. Portanto, menos corridas na Europa e vá para onde está o dinheiro. Precisamos de grandes patrocinadores neste negócio”, opinou, apoiando etapas como as de Indonésia e Índia.

Escrito por Marco Andrews Felgueiras Maciel

Jornalista formado pela PUCRS em 2007 e pós-graduado em Imprensa Esportiva e Assessoria de Comunicação pela Universidade Castelo Branco. Atuei na web-rádio Voz do Futebol e escrevo para o Torcedores.com desde 2022, além de colaborar para o site Nas Pistas a partir de 2023. Também edito o SAMBARIO, voltado para carnaval e sambas-enredo, desde 2004. No canal do YouTube do portal (@sambariosite), entrevistamos mais de uma centena de personalidades do samba e do carnaval nos tempos da pandemia. Ainda fui redator e assessor de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade).

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