A confirmação ontem (5) de Marc Márquez na moto vermelha da Ducati a partir de 2025 encerrou uma longa novela na MotoGP. O caminho ficou livre para o catalão depois de Jorge Martín assinar com a Aprilia para o ano que vem.
Parceiro de equipe de Francesco Bagnaia na próxima edição da MotoGP, Marc Márquez garantiu que a reconquista do título do Mundial de Motovelocidade passará a ser uma obsessão para o espanhol. Afinal, o seis vezes campeão da categoria rainha volta a ter a melhor moto do circo, depois de dominar o campeonato na década passada pela Repsol Honda.
O multicampeão que atualmente defende a Gresini, equipe satélite da Ducati, exaltou a fabricante de Borno Panigale pela supremacia na MotoGP.
“No momento não existe moto mais rápida. Na última corrida, os quatro primeiros foram a Ducati”, disse Marc Márquez ao podcast El Larguero, se remetendo à dobradinha no GP da Itália do último domingo (2).
Na oportunidade, a equipe de fábrica emplacou as duas primeiras colocações com Bagnaia e Enea Bastianini. Os satélites da Ducati fecharam o top-4, com Jorge Martín na Pramac completando o pódio e o próprio Márquez na Gresini em quarto.
Com a Desmosedici vermelha a partir do ano que vem, Marc Márquez projeta a reconquista do título mundial da MotoGP.
“No próximo ano temos que lutar pelo título. Tomei uma decisão muito importante, que foi deixar a Repsol Honda, a equipe de toda a minha vida, com uma carga emocional que foi difícil, mas fiz isso priorizando a minha carreira e buscando resultados”, declarou o catalão.
Marc Márquez enalteceu Dall’Igna
O oito vezes campeão mundial descartou a ida para a Pramac de Jorge Martín. “Nas primeiras conversas com a Ducati já expressei desta forma. Eu não queria mudar de uma equipe satélite [Gresini] para outra satélite [Pramac]”, justificou.
Márquez finalizou exaltando o gerente da Ducati, Gigi Dall’Igna, afirmando que está no time por causa do dirigente. “Tivemos uma relação muito direta e sincera com Gigi e estou na Ducati por causa dele. Ele é o engenheiro que ganhou tudo com o que tocou. A primeira coisa que disse a ele foi se ele ficaria na Ducati em 2025 e 2026”, concluiu.