Cido Vieira
Após ostentar protagonismo nas primeiras corridas da temporada 2024 com a Gresini da MotoGP, o espanhol Marc Márquez foi oficializado na última semana como nova contratação da Ducati. Hexacampeão da categoria, ele terá a chance de atingir o maior campeão de todos os termos de títulos, o seu desafeto Valentino Rossi. Contudo, foi enfático ao garantir que não foca nisso.
Entrevistado pelo jornal AS, da Espanha, o Formiga Atômica foi questionado se o objetivo da Ducati em contratá-lo é para fazê-lo o maior vencedor da MotoGP, e declinou sobre este viés.
“Nunca tive um número como referência, e agora, menos ainda. Este ano disse que tinha que voltar a divertir-me para continuar a minha carreira desportiva e consegui.
“Traçamos um plano, uma estratégia. Obviamente, não existe apenas uma linha, mas duas, e é aí que, com os resultados na pista, você pode escolher uma ou outra”, seguiu o espanhol.
Mesmo pilotando uma moto de 2023, Marc Márquez tem conseguido ostentar protagonismo na atual temporada, figurando como terceiro colocado na disputa do Mundial. No momento, 35 pontos separam o representante da Gresini Ducati do líder e compatriota Jorge Martín, seu antigo concorrente por um assento na equipe de fábrica.
Marc Márquez fala sobre jejum
Ainda na entrevista, o Formiga Atômica comentou o fato de não vencer um GP na categoria desde Misano em 2021. Apesar do longo jejum, ele mostra confiança que o P1 virá no momento certo, e ainda dentro da temporada 2024.
“Acredito e confio que 60 chegarão nesta temporada. Quando? Não se sabe, mas uma das coisas que aprendi é não ficar obcecado. Porque se só a vitória valer a pena, haverá muitas quedas. Estamos jogando nossas cartas e, quando você não pode, você não pode. Em Mugello tive muito ritmo no sprint e fiquei em segundo e na corrida foi mais difícil para mim e fiquei em quarto, mas esperemos que a vitória chegue.
