Cido Vieira
Depois de terminar uma parceria de 11 anos com a Honda, Marc Márquez agora está focado nas atenções com a Gresini Ducati. Apesar de toda a expectativa dos fãs e do mundo da velocidade para vê-lo em ação já nos testes de pós-temporada, mas o hexacampeão disse não mostrar preocupação, caso as primeiras movimentações não fiquem dentro do esperado.
Nesta terça-feira (28), Marc Márquez esteve em ação no circuito de Valência. Foi o primeiro “ato” do Formiga Atômica agora defendendo as cores da Ducati. Questionado sobre o quão poderia ser eficiente utilizando a moto que foi bem sob comando de Fabio di Giannantonio, o espanhol não quis provocar altas expectativas.
“Bem, não sei, não sei. Não vou responder porque um dos sucessos do próximo ano, se quero que o projeto tenha sucesso, é não querer rodar mais do que o que tem que ser executado em um determinado momento”, iniciou Marc Márquez, em entrevista ao jornal “As”.
“Isso significa que no teste de Valência tenho que sentir as coisas primeiro e depois fazê-las. Não vou criar expectativas, porque no próximo ano tenho que trabalhar nisso, em fugir às expectativas das pessoas”, complementou o ex-piloto da Honda.
Questionado ainda sobre a decisão de troca de equipe para buscar novos ares e retornar ao protagonismo na MotoGP, Marc Márquez foi categórico. Na temporada 2023, o espanhol somou 96 tentos, e só marcou presença no pódio em uma única oportunidade.
“Na terça-feira, em Valência, começarão a esclarecer-se. Mas se der errado não será o fim do mundo, porque há toda uma pré-temporada pela frente. Tenho consciência de que esse movimento pode ser um sucesso ou um fracasso. Se for um fracasso, haverá críticas e eu as aceitarei”, pontuou o piloto espanhol, destacando que a troca de escuderia tem mais a ver com “voltar a sorrir por trás do capacete”.
