Em entrevista recente, o diretor esportivo da Ducati, Paolo Ciabatti, chegou a declarar que Marc Márquez defenderia a nova equipe gratuitamente. O dirigente afirmou que o hexacampeão mundial de MotoGP havia aceitado um acordo para correr pela Gresini Ducati “com contrato praticamente zero”.
Entretanto, o espanhol rechaçou a informação de Ciabatti nesta quinta-feira (26). Marc Márquez está na Tailândia para a próxima etapa da MotoGP, que acontecerá na madrugada de sábado (28) para domingo (29), no Circuito Internacional de Chang.
No esclarecimento, embora tenha negado trabalhar gratuitamente na escuderia, também não chegou a descartar por completo a informação do diretor da Ducati.
“Como uma pessoa ambiciosa que quer atingir os seus objetivos, coloco sempre o desporto em primeiro lugar. Mas eu não disse que vou correr de graça. Talvez o time também me pague, ninguém sabe disso“, declarou Marc Márquez.
“Quero me divertir na pista”, festejou Marc Márquez
O espanhol deixará a Honda ao término da temporada. O hexacampeão da MotoGP está na equipe desde o início de sua trajetória na principal divisão da modalidade, em 2013, ano do primeiro de seus seis títulos mundiais, na categoria de 500 cilindradas.
Marc Márquez ainda acrescentou, sobre o futuro de sua carreira na motovelocidade. “Tenho sorte de sempre priorizar o esporte na minha carreira. Sempre que decidi, fiz dessa forma e continuarei a fazê-lo até me aposentar. Se mais tarde, quando me aposentar, procurar uma vida diferente, veremos. Mas por enquanto, a pista é onde quero me divertir, e é onde você pode ver quem vale a pena e quem não vale“, concluiu.
De acordo com informações do portal Motorsport, o italiano Fabio di Giannantonio se tornou o favorito para assinar com a Honda no ano que vem. Marc Márquez ocupará o lugar do próprio Giannantonio na Gresini Ducati.