Guilherme Papa
Em meio ao mercado de motores da MotoGP, uma das transferências que mais chamou a atenção foi a de Jorge Martín. Brigando pelo título com a Pramac, equipe satélite da Ducati, o espanhol fechou com a Aprilia para 2025.
Em entrevista recente, o piloto afirmou que “não tem mais nada a provar” à Ducati. No entanto, o ex-corredor Neil Hodgson acredita que seria melhor seguir na escuderia, afirmando que a saída foi uma questão de ego.
“Acho que ele seria melhor para ele ficar em uma fábrica da Ducati, o que ele poderia fazer. A Ducati o manteria feliz. Ele se transferiria para a VR46 ou a Gresini em uma moto de fábrica. Isso seria a melhor coisa para sua carreira, mas ele é um homem orgulhoso”, opinou durante programa na TNT Sports.
Ainda, Hodgson acredita que a questão financeira pesou na decisão de mudança de ares. “Como piloto de fábrica da Aprilia, ele ganhará, potencialmente, cinco milhões de euros (aproximadamente R$ 30.5 milhões) de salário base. Enquanto, como piloto satélite, ele pode ganhar 1,5 milhão de euros (pouco mais de R$ 9 milhões)”, finalizou.
Temporada da MotoGP
Duas semanas antes da etapa de Silverstone, o atual bicampeão, Francesco Bagnaia, da Ducati, lidera o campeonato com 222 pontos. Martín vem em 2º, com 212. O hexa Marc Márquez, da Gresini, fecha o pódio, com 166.
