Depois de algumas semanas de “novela”, a Ducati definiu no último mês que Marc Márquez será o companheiro de Francesco Bagnaia na próxima temporada da MotoGP. Ao prospectar um 2025 que promete ser agitado, o piloto francês Johann Zarco disse acreditar em um domínio absoluto da nova dupla, dada a disparidade na moto.
Apesar da movimentação da Pramac deixando a escuderia italiana para um acerto com a Yamaha, Zarco acredita que nenhum time conseguirá ser páreo para a formação principal da Ducati em 2025.
“Será bom para o projeto Yamaha. Eles precisam de mais motos para desenvolver e obter mais informações”, disse Zarco. É bom ter mais motos japonesas no campeonato, porque agora as motos europeias, principalmente as Ducatis, têm muita vantagem”, iniciou o atual piloto da Honda.
“Portanto, haverá um equilíbrio um pouco melhor e espero que as [fábricas] japonesas reduzam a diferença com a Ducati. Acho que Marc e Pecco para o ano que vem, na equipe principal, serão quase impossíveis de alcançar e eles voarão o ano todo”, seguiu Zarco.
Na avaliação do piloto, a chegada da Pramac na Yamaha trará um equilíbrio no meio do grid, o que consequentemente, obrigará os outros times, como a Honda, se mexer também para não ficar em desvantagem.
“Mas pelo menos da terceira para a décima posição, haverá algumas mudanças, e isso será bom. E eu acho também que a Yamaha fazendo melhorias e colocando mais motos no grid vai pressionar a Honda a também fazer mudanças e se esforçar para encontrar soluções”, avaliou Zarco.
Até o momento, a Pramac ainda não fixou qual será a dupla de pilotos para 2025. Apesar dos rumores, Fabio Giannantonio não deve sair da VR46. Diante disso, nomes como Miguel Oliveira, Jack Miller, Sergio Garcia e Alonso Lopez aparecem como opções – estes dois últimos são jovens estrelas da Moto2.
Ao que tudo indica, a VR46 deve receber ao menos uma das motos da GP25 de fábrica, que seriam destinadas à Pramac na próxima temporada.