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Pilotos da MotoGP estabelecem associação inspirada na Fórmula 1

MotoGP está próxima de presenciar a criação de uma associação de pilotos depois dos problemas ocorridos durante o fim de semana na Índia

KTM MotoGP
Divulgação / X / KTM

Informações divulgadas neste final de semana apontam que piloto da MotoGP estão próximos de formalizar a criação de uma Associação de Pilotos semelhante à Fórmula 1 sob comando do ex-campeão mundial de Superbike, Sylvain Guintoli.

Embora a possibilidade de criar uma espécie de sindicato de pilotos já esteja circulando no paddock há anos, só nesta temporada é que os principais envolvidos tomaram medidas sobre o assunto e iniciaram o caminho para a sua formação.

A intenção desta iniciativa consiste em dar maior voz aos pilotos em determinadas questões junto dos órgãos dirigentes do campeonato, bem como discutir salários mínimos ou seguros mútuos para ajudar na recuperação de pilotos que sofreram lesões graves. Tal organização existe há muito tempo na F1, com o GPDA que representa os pilotos presidido pelo ex-piloto Alexander Wurz e George Russell atuando como diretor.

Para começar a moldar a ideia, os pilotos criaram um grupo de WhatsApp para discutir tudo o que diz respeito ao coletivo, sendo que o primeiro encontro sobre a formação de uma associação acontece na quinta-feira do Grande Prémio da Catalunha.

Em reunião no circuito de Buddh, a maioria dos presentes concordou que Guintoli era a pessoa certa para atuar como porta-voz devido à sua recente experiência em corridas, bom relacionamento com as diversas partes e capacidade de se comportar bem politicamente. O piloto conquistou o título do WSBK em 2014, passou duas temporadas no MotoGP entre 2007 e 2008, e mais tarde atuou como piloto de testes da Suzuki, juntamente com seus compromissos em corridas de resistência.

Impulso final para associação na MotoGP foi durante o GP da Índia

Quando a chuva caiu no sábado durante o GP da Índia, muitos pilotos reconheceram a necessidade de um representante para cuidar deles, pois persistiam dúvidas sobre se a corrida de velocidade deveria ser realizada caso persistisse, dado o perigo representado em algumas partes da pista.

Após o evento na Índia, Guintoli vem conhecendo os procedimentos legais e jurídicos necessários à constituição de uma organização desta natureza. Embora o francês não esteja presente neste fim de semana na Indonésia, ele planeja viajar na próxima semana para a Austrália para compartilhar sua posição.

Fabricio Carvalho

Escrito por Fabricio Carvalho

Jornalista baseado no Rio de Janeiro. Redator de notícias, artigos e relatos sobre esportes nacional e internacional

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