Cido Vieira
Sensação da classe rainha da MotoGP neste início de temporada, o espanhol Pedro Acosta é apontado como um nome amplamente promissor. Acionado pela KTM para defender as cores da GASGAS Tech3, equipe satélite, ele ostenta o melhor desempenho entre os outros três pilotos da escuderia, mas não deixa de ligar o alerta após queda de rendimento vista em Le Mans, na última prova da categoria.
Com a equipe correndo em casa, Pedro Acosta reconhece que teve ritmo suficiente para brigar pela primeira vitória na MotoGP, mas teve a sua corrida comprometida após cair em uma investida contra Fabio Di Giannantonio e Aleix Espargaró, que também foram afetados pelo incidente.
Indagado se pode apresentar o mesmo volume de Le Mans no GP da Catalunha, que acontece neste final de semana, o jovem espanhol optou por adotar cautela. No treino-livre realizado na manhã desta sexta-feira (24), ele cravou o quarto tempo, atrás de Martín, Márquez e Brad Binder.
“Bem, vamos ver. Mais uma vez, é uma pista nova para nós numa moto de MotoGP. Precisamos começar do zero. É verdade que a KTM trabalhou muito esta semana para evitar os problemas que tivemos em Le Mans.
“No domingo demos um grande passo, mas aqui precisamos começar do zero. Sabemos que esta pista é bastante complicada em termos de aderência e por isso precisamos de compreender como a nossa moto está a funcionar. Na temporada passada não foi muito fácil e Brad [Binder] não conseguiu terminar a corrida”, avaliou o novato piloto da GASGAS Tech3.
Pedro Acosta na tabela
Diante do desempenho frustrante em Le Mans, o piloto espanhol estacionou nos 89 pontos, e agora tem o compatriota Marc Márquez igualado na briga pelo terceiro lugar. A liderança da competição é de Jorge Martín, que computa 129 pontos, seguido de Francesco Bagnaia, o atual bicampeão da categoria.
