Cido Vieira
Além do mercado de pilotos, o futuro de algumas escuderias tem agitados os bastidores da MotoGP para a próxima temporada. A protagonista neste sentido tem sido a Pramac, que não descarta se desvincular da Ducati. Nos bastidores, a equipe de fábrica voltou a destacar que o time satélite não assinou um contrato.
Na última semana, durante o GP de Mugello, o chefe da Pramac, Gino Borsoi, colocou um ponto final nas especulações acerca do futuro do time, e reiterou o compromisso com a Ducati.
“Continuaremos a ter as Ducatis oficiais no próximo ano”, disse Borsoi. Apesar disso, o diretor esportivo da Ducati, Mauro Grassilli foi enfático ao pontuar que, até o momento, não há nada assinado entre as partes.
“Trabalhamos muito desde o início da temporada para ter a Pramac nos próximos dois anos. Claro que estamos muito felizes com o que o Gino disse. Ainda não tivemos a confirmação escrita. Estamos ansiosos para recebê-lo o mais rápido possível”, avaliou Graselli.
Oficialmente, a Pramac está em seu último ano de contrato figurando como equipe satélite da Ducati. No acordo vigente, teria sido incluída uma cláusula permitindo o “fico” no fabricante em 2025 e 2026. Esta cláusula, no entanto, tem um limite de data para ser acionada: até o dia 31 de julho, conforme informado.
Ducati tem concorrente
Neste ínterim de impasse, a Yamaha já se mostrou interessada em fechar contrato com a Pramac, haja visto que prospecta mudanças significativas para o próximo ano. Líder do Mundial de Pilotos com Jorge Martín, a escuderia prospectou na possibilidade de receber Marc Márquez a partir da próxima temporada, mas o espanhol fechou as portas para este cenário, e fechou para ser piloto de fábrica da Ducati. Martín, por sua vez, já tem passaporte garantido para rumar à Aprilia no próximo ano, deixando a Pramac sem estrelas.
