Fabricio Carvalho
Johann Zarco deixará a Ducati e a Pramac Racing no final da temporada de 2023, juntando-se à LCR Honda no próximo ano para substituir Alex Rins, da Yamaha.
O francês é piloto da Ducati desde 2020, quando a marca italiana o contratou para se juntar à equipe satélite da Avintia, antes de ser promovido à Pramac com máquinas Ducati com especificações completas em 2021. Desde então, ele somou 12 pódios em Grandes Prêmios com a Pramac, o mais recente antes das férias de verão na Alemanha.
Durante o fim de semana do GP da Inglaterra, após o anúncio de Rins de que deixaria a LCR pela Yamaha em 2024, Zarco emergiu como o favorito para ocupar seu lugar. Neste fim de semana na Áustria, Zarco confirmou que tinha um acordo sobre a mesa com a Honda e a Ducati.
Embora tenha sido relatado que ele já havia assinado com a Honda no sábado, Zarco disse que não era o caso, mas que tomaria uma decisão final no domingo. A oferta da Honda era de dois anos com opção de um terceiro na LCR, enquanto o acordo da Ducati era de um ano com o objetivo de levar o francês ao seu projeto Mundial de Superbike em 2025.
Após o GP da Áustria de domingo, a Pramac confirmou pela primeira vez que Zarco se separaria da equipe, com um anúncio da Honda esperado a qualquer momento. Paolo Campinotti, chefe da equipe Pramac, teceu elogios ao piloto. Embora a Honda ainda não tenha confirmado a mudança, Zarco o fez no Canal + neste domingo (20).
Aspas de Johann Zarco, novo piloto da Honda
“Vou fazer parte da Honda nos próximos dois anos, com a equipe LCR. Nos conhecemos há três corridas no final de 2019 e agora é um prazer dizer que nos encontraremos novamente. Ainda faltam seis meses, então ainda temos tempo para terminar bem a temporada com a Pramac.”
“Mas é uma decisão que levou algum tempo para ser tomada, porque sair de uma moto que ganha para entrar em um projeto para desenvolver uma moto que ganhou e não está mais ganhando é interessante. E dado o estágio em que estou na minha carreira, não acho que seja tão ruim dizer ‘garanti meu lugar na MotoGP pelos próximos dois anos’.”
