Cido Vieira
O título de 2023 da MotoGP será decidido na última prova. Neste domingo (19), a categoria contemplou a disputa do GP do Qatar, onde Fabio Di Giannantonio roubou a cena ao ofuscar a briga entre os ponteiros Francesco Bagnaia e Jorge Martín, vencendo a prova. Pelo fato de ostentar melhor desempenho do que o oponente, Pecco está cada vez mais próximo do bicampeonato consecutivo.
Integrante do pódio em Lusail, Bagnaia ampliou a diferença para o rival em 21 pontos. Curiosamente, a distância entre os dois chegou a cair para sete tentos. Contudo, diante do modesto 10º lugar do piloto espanhol, o cenário ficou mais encaminhado para o italiano.
A MotoGP terá sua decisão em Valencia na próxima semana. Como a pontuação máxima é de 37 pontos, a briga pelo título ainda se mostra aberta e com a possibilidade de uma remontada para Jorge Martín.
VEJA O TOP-10 ATUALIZADO DA MOTOGP
1º Francesco Bagnaia – 437 pontos
2º Jorge Martín – 416 pontos
3º Marco Bezzecchi – 326 pontos
4º Brad Binder – 268 pontos
5º Johann Zarco – 204 pontos
6º A. Espargaró – 198 pontos
7º Luca Marini – 194 pontos
8º Maverick Vinãles – 192 pontos
9º F. Quartararo – 167 pontos
10º Alex Márquez – 163 pontos
DESABAFO DE MARTÍN
Em entrevista pós-corrida Jorge Martín fez um pronunciamento classificando que os pneus comprometeram o desempenho no GP do Qatar, e lamentou o poder de decisão que isso pode representar.
“Acho que você podia ver na largada quando o pneu traseiro começou a girar, era como uma pedra. Normalmente isso acontece quando a pista está suja. Não foi, porque era o grid, e quando o pneu talvez tivesse 30 voltas, e não aconteceu porque era novo. Então, você pode adivinhar o que aconteceu por conta própria. A partir daí tentei controlar um pouco, mas senti que estava batendo na traseira em todas as curvas”, iniciou o vice-líder da MotoGP.
“É uma pena que um campeonato como este, depois de uma temporada tão boa, de muito trabalho, sinto que eles [Michelin] roubaram de mim porque acho que poderia fazê-lo [vencer] antes desta corrida. Agora é muito difícil. Então tanto faz. Acho que é difícil saber exatamente o que aconteceu”, complementou Martín.
