O início de temporada da Aprilia na MotoGP não tem sido dos mais animadores. Em oito provas realizadas, a equipe só figurou em dois pódios, estando assim distante das principais concorrentes, Ducati e KTM. Em entrevista nesta semana, o espanhol Maverick Viñales não escondeu a frustração de ainda não ter “decolado” no ano.
Figurando na 12ª posição do Mundial de Pilotos, Maverick Viñales computa 56 pontos, e não vem de uma sequência positiva. O piloto da Aprilia caiu no GP da Holanda, o último antes da pausa na temporada da MotoGP, e ainda teve problemas nos GPs da França, Itália e Alemanha.
Apesar deste cenário, Viñales se mostra confiante para que a equipe consiga contornar o cenário, e passe a brigar no pelotão principal. Segundo ele, um dos pontos primordiais e prioritários a se resolver é justamente o desempenho nos treinamentos. Nas oito provas realizadas, ele só conseguiu largar entre os seis primeiros em duas oportunidades.
“Espero que na segunda metade da temporada tenhamos o vento a nosso favor, porque estamos o tempo todo correndo contra o vento. É um pesadelo, mas nos recuperamos bem. Somos fortes, mentalmente somos muito fortes. Temos muito potencial. Em Le Mans, problema, em Jerez quebrei [quebrei], em Austin bandeiras amarelas [me atrapalharam na classificação]”, apontou Viñales.
“Pode acontecer. Isso não está em nossas mãos, mas em nossas mãos está fazer uma moto melhor em uma volta e é isso que vamos tentar fazer.”
Ainda na entrevista, o piloto espanhol foi questionado se a Aprilia reúne condições de fazer frente a Ducati, responsável por dominar o campeonato até o momento, e acabou adotando cautela.
“Acalme-se um pouco. Quero dizer, quando tiramos o máximo da nossa moto conseguimos lutar na frente. Precisamos manter a calma, pés no chão, Assen é uma pista especial, [depois] vamos chegar a Silverstone”, disse Viñales, destacando a necessidade de buscar a evolução de forma gradativa.