Fabricio Carvalho
O diretor administrativo da Yamaha Motor Racing, Lin Jarvis, afirmou que os rumores de que a Yamaha deixará a MotoGP são absurdos. Segundo ele, o compromisso da Yamaha em competir na classe mais alta dos Grandes Prêmios não é apenas para as corridas, mas há outras missões que não são menos importantes.
Durante a temporada, surgiram rumores indicando que Yamaha e Honda estão seguindo os passos da Suzuki ao se retirar da MotoGP. A Suzuki também deu um passo semelhante no final de 2011, onde fez uma pausa para desenvolver uma moto melhor antes de retornar em 2015.
Atualmente, a Yamaha quer conseguir rapidamente uma nova equipa satélite para a temporada de 2025, de forma a potenciar o desenvolvimento da moto YZR-M1, que passa dificuldades mesmo nas mãos de Fabio Quartararo. Por meio do site GPOne, Jarvis acredita que sua equipe deve provar que a M1 tem bom potencial.
O britânico afirmou ainda que a MotoGP não é apenas um local para a Yamaha aumentar o seu nome no mercado mundial de vendas de motos. Segundo ele, a categoria também é importante como ‘laboratório’ das tecnologias mais recentes, além de ser a principal referência para a formação de jovens engenheiros para o futuro da empresa.
Aspas de Lin Jarvis, diretor administrativo da Yamaha
“Falamos com todos o tempo todo. Acreditamos que podemos ter uma segunda equipe. É possível, mas também acredito que primeiro temos de provar o nível competitivo da nossa moto. Também faz parte do nosso programa oferecer condições competitivas após 2025”
“Posso garantir que a saída da Yamaha é um absurdo total. É verdade que as motos superesportivas não estão mais vendendo, mas não estamos aqui apenas para promover a R1. Há também pesquisa tecnológica, espírito competitivo e treinamento de jovens engenheiros. Há é um quadro de longo alcance mais amplo”
