No último domingo (25), aconteceu mais uma etapa da Nascar Cup Series. Assim, a Ally 400 foi a 17ª corrida da temporada da tradicional categoria do automobilismo. Durante a prova, aconteceu um acidente envolvendo o piloto norte-americano Ryan Blaney, no circuito de Nashville Superspeedway, no Tennessee.
Dessa forma, a batida ocorreu na 146ª volta de um total de 300 da corrida. Então, o Ford Mustang da equipe Penske de Ryan Blaney se chocou contra a parede interna. Como esta não tinha uma barreira mais forte, do estilo SAFER, os danos do carro acabaram sendo maiores. Felizmente, o piloto não sofreu ferimentos.
“Tenho certeza de que eles colocarão uma barreira depois disso”, disse Blaney à reportagem da NBC. “É uma pena que coisas assim tenham que acontecer”, lamentou o piloto.
Barreira SAFER foi implementada na Nascar e na Indy há 21 anos
A barreira SAFER ausente no local onde Ryan Blaney bateu existe nas pistas ovais da IndyCar e da Nascar desde 2002, quando estreou no lendário Indianapolis Motor Speedway após um período de desenvolvimento de aproximadamente cinco anos. SAFER é uma sigla que significa “Steel And Foam Energy Reduction”. Ou seja, “Redução de Energia de Aço e Espuma”, na tradução livre.
Conforme artigo publicado no site Beyond the Flag, ainda há muito trabalho a ser feito na Nascar quanto aos avanços da segurança. “Não há mais desculpa para qualquer barreira da Nascar não apresentar a tecnologia SAFER”, sugere a crítica no portal.
A barreira SAFER é conhecida como “parede macia”, embora seja envolta por uma barreira de concreto. Assim, esta tecnologia é configurada com tubos de aço estrutural e feixes de espuma de poliestireno de célula fechada. A barreira absorve e reduz a energia cinética durante o impacto de uma colisão. Como resultado, os ferimentos, devido ao contato com a parede, foram reduzidos drasticamente nas últimas duas décadas na Fórmula Indy e na Nascar.
Logo após a corrida do último domingo (25), a Nascar divulgou um comunicado oficial. “Os engenheiros de segurança da Nascar trabalham em estreita colaboração com especialistas em segurança na implementação de barreiras ao redor da pista. Como fazemos após cada fim de semana de corrida, avaliaremos todos os dados disponíveis e faremos as melhorias necessárias”, diz o texto.