O heptacampeão da NASCAR Cup Series, Jimmie Johnson, irá ter a parceria da Toyota na competição a partir de 2024. Além disso, a porta parece aberta para o piloto norte americano retornar ao Indy 500 ou outras séries. Contudo, o seu horário de trabalho no Legacy Motor Clube pode ser longo, impedindo que o automobilista se aventure fora dos stock cars.
Vale observar que Johnson chegou a se aposentar da Nascar em tempo integral após a temporada de 2020. Desse modo, o piloto correu na IndyCar e IMSA durante esse período. No entanto, neste ano, o Garage 56 Camaro nas 24 horas de Le Mans marcará sua única atividade extracurricular além de algumas corridas na Copa com o Legacy Motor Club, a equipe da Nascar que ele é co-proprietário.
De qualquer modo, Jimmie Johnson ainda não confirmou sua agenda completa para 2024. No entanto, durante a apresentação que aconteceu ontem (03) sobre o acordo da LMC com a Toyota Racing Development, ele indicou várias vezes que a administração da Legacy Motor Club é a sua prioridade.
“Do ponto de vista do compromisso de tempo e de ser um orgulhoso co-proprietário desta equipe e fazer parte desta organização, meu foco realmente está no que precisa acontecer para esta equipe. Estou feliz em segurar um volante e certamente veremos toda e qualquer oportunidade para tentar. Meu foco realmente precisa ser como isso ajuda esta equipe. Então, acho que terei que usar esse filtro ao olhar para as oportunidades no futuro e partir daí”, disse o piloto norte americano.
Jimmie Johnson ainda pode correr em outras modalidades
Johnson e o dono da equipe, Chip Ganassi, já indicaram que ele poderia correr novamente pela Honda na Indy 500 deste ano. Isso ocorreria mesmo com os seus laços atuais na Copa com a Chevrolet.
Além disso, após o novo acordo da LMC e Toyota, fontes próximas à situação disseram à NBC Sports que Jimmie Johnson teria permissão para competir em outras séries no próximo ano, se assim quisesse.
Por fim, vale lembrar que a política da TRD costuma permitir que os pilotos corram em outras séries onde a Toyota não é um concorrente. Portanto, isso possibilitaria que Johnson cruzasse para a IndyCar e IMSA.