Rafael Pimenta Vieira
Há cerca de um mês, Jimmie Johnson apontou a Nascar como sua prioridade para o ano que vem. Desse modo, a Legacy Motor Club, equipe pela qual ele corre e é coproprietário, contará com a parceria da Toyota em 2024, se desvinculando completamente da Chevrolet no final desta temporada.
Além disso, ele não apenas trabalhará nos bastidores com a Toyota. Segundo o presidente da Toyota Racing Development, David Wilson, ele entrará em um Toyota Camry no futuro.
“100 por cento. Sim, você o verá [Johnson] em um Toyota. Isso será muito comovente e emocionante para mim pessoalmente, profissionalmente, para a Toyota. Agora vou deixar Jimmie preencher o espaço em branco. Mas direi apenas que Jimmie Johnson estará competindo com um Toyota Camry antes de terminar como piloto de carros de corrida”, comentou Wilson no programa The Morning Drive da SiriusXM NASCAR Radio.
Por fim, vale lembrar que Jimmie Johnson competiu exclusivamente com a Chevrolet desde a sua estreia na Nascar, na Xfinity Series em 1998. Por outro lado, o piloto só fez três provas pela sua equipe desde que se tornou coproprietário da Legacy Motor Club no início de 2023. Inclusive, ele competiu na Daytona 500, no Circuito das Américas e na Coca-Cola 600. Ele também deve correr no Grant Park 220 no dia 2 de julho.
Toyota não aprova carros completamente elétricos
O presidente da Toyota, Akio Toyoda, afirmou não desejar que o Campeonato Mundial de Rally mude para uma fórmula de motor movido a hidrogênio no futuro.
Recentemente, houve boatos de que os organizadores da competição estão debatendo se devem continuar com a fórmula atual. Assim, uma das opções seria a utilização de combustíveis totalmente sintéticos da atual mistura de biocombustíveis, tornando-se totalmente elétrico via uma bateria ou célula de combustível de hidrogênio ou até permitindo a combustão de hidrogênio.
No entanto, Toyoda parece não gostar da ideia e defende que o som é um dos grandes elementos no automobilismo.
“Para o automobilismo, o som é um dos elementos que cria excitação. Em um circuito de corrida, com muitos carros rodando no mesmo lugar, talvez você não precise se concentrar tanto nesse elemento de ruído, mas no Campeonato Mundial de Rally, onde você fica esperando nos campos ou florestas por um muito tempo para observar cada carro, não consigo imaginar de repente ver poeira, neve ou areia subindo, mas ter um veículo silencioso se aproximando de você. Portanto, acredito que no ambiente de rally, esse ruído é muito importante para o pessoal do automobilismo; é parte do que faz os fãs gostarem do automobilismo. Não é ruído, mas som. Sei que não é igual para todos, mas para mim é como uma canção de ninar”, comentou o presidente da Toyota.
