Cido Vieira
Falta ritmo. Assim o piloto Enea Bastianini resumiu o sentimento vivenciado no último final de semana, em seu regresso à MotoGP. Depois de perder os circuitos da América e Le Mans, o representante da Ducati regressou às pistas no último final de semana, em Mugello, na Itália, tendo terminado a prova na 9ª posição.
Depois de ter concluído os compromissos do final de semana, Bastianini conversou com a imprensa, e externou as dificuldades que teve no GP da Itália, em torno de adaptação física e ritmo de pista em um circuito “exigente”. Na visão do italiano, a pausa que a MotoGP contemplará no próximo mês será determinante para ele melhorar o cenário.
“Foi uma corrida muito difícil, 23 voltas foi muito para mim, depois de tanto tempo sem conduzir a moto. Consegui um sólido nono lugar, lutei muito com o Fabio e o Franco durante a corrida, depois foi mais difícil, mas outro nono lugar foi OK. O sprint foi OK e o dia anterior obviamente melhor, mas agora tenho de voltar a ver o meu ombro e ver se posso fazer alguma coisa na próxima corrida, é muito difícil para mim”, disse Bastianini, projetando a próxima prova da MotoGP.
“Provavelmente o Sachsenring vai ser menos físico comparado com este, o meu ombro vai estar mais forte e posso fazer uma corrida melhor, mas preciso da pausa de verão para fortalecer o meu braço para a segunda metade da época”, disse o piloto da Ducati.
O ACIDENTE NA MOTOGP
Bastianini estava fora das pistas após uma colisão protagonizada com Luca Marini, da VR46 Ducati, na primeira volta da Sprint Race de Portugal. O italiano fraturou o ombro, mas não foi submetido a cirurgia, recebendo a recomendação médica de ficar em repouso durante a recuperação.
Havia a perspectiva de que ele voltasse em Jerez, mas apesar da liberação dos médicos, o piloto declinou após sentir dores nos treinamentos. Na prova seguinte da MotoGP, em Le Mans, uma nova desistência foi oficializada, com Danilo Petrucci sendo escolhido para substituí-lo.
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