Matheus Camargo
Nicholas Latifi não vai seguir no automobilismo. O canadense, que pilotou a Williams na Fórmula 1 em mais de 60 corridas, abandonou as pistas para se dedicar aos estudos. Ele deixou a categoia no fim do ano passado, decidiu não aceitar propostas, e em suas rede social compartilhou com seus seguidores que vai iniciar um MBA em gestão e negócios.
“Decidi bem no início do ano que não teria nenhum plano de corrida para 2023. Definitivamente me senti muito estranho por não ter a mesma rotina em que estive por mais da metade da minha vida. Sabendo que não estaria ao volante de um carro de corrida este ano, obviamente comecei a pensar no que poderia vir a seguir para mim, se isso envolvia corridas ou algo completamente diferente. Decidi que, no futuro imediato, queria levar algum tempo e seguir um caminho diferente e focar em outro caminho”, disse Latifi em suas redes sociais sobre a decisão de se afastar do automobilismo.
“Ao crescer, sempre tive um grande interesse no mundo dos negócios e sempre disse que era algo que teria estudado na universidade se não tivesse ido para a rota das corridas. Com isso em mente, e sabendo que poderia fazer uma pausa nas corridas, decidi que quero fazer um MBA e focar em algo que transformaria a próxima fase da minha vida”, seguiu o canadense, que concluiu.
“Um MBA sempre foi algo que eu pensei fazendo a vida pós-corrida, mesmo que fosse no final dos meus 30 e início dos 40.”
Latifi disse que demorou meses para tomar sua decisão definitiva. Ele foi aceito para estudar na London Business School, uma das principais escolas de negócios da Inglaterra.
“Não foi um processo fácil e levou muitos meses. Quem já passou pela jornada de se candidatar a uma escola de negócios sabe como pode ser difícil. Após uma jornada de cinco meses desde o início do processo, tenho o prazer de informar que minha candidatura foi aceita para uma vaga no programa de MBA da London Business School, que começo em agosto deste ano.”
Latifi disse que não é um adeus definitivo
O piloto de 28 anos, que ficou por três anos na Fórmula 1, disse que não é um adeus ao automobilismo, mas pode ser um até logo.
“Esta decisão pode parecer surpreendente para muitas pessoas. A transição para uma categoria de corrida diferente pode ter parecido o movimento mais óbvio. No entanto, eu sabia que sempre haveria uma vida pós-corrida em algum momento e decidi que agora seria um bom momento para me preparar para isso”, disse o canadense.
“Isso não é necessariamente um adeus ao mundo das corridas para sempre. A corrida tem sido minha vida desde os 13 anos e ainda é algo pelo qual sou extremamente apaixonado. Ainda não deixei de assistir a uma corrida de Fórmula 1 nesta temporada. No entanto, senti que este ano era o momento certo para explorar e buscar outros caminhos em minha vida. Estou ansioso por esta próxima aventura e quero agradecer a todos que me apoiaram ao longo da minha carreira.”
