Depois de uma temporada de absoluto protagonismo e de muita festa pelo desempenho histórico, o início de 2024 da Red Bull foi impactado por uma “bomba” que pode afetar os bastidores da escuderia às vésperas da primeira corrida do novo cronograma. Chefe da equipe, Christian Horner está sendo investigado por suposta “conduta imprópria” e de enviar fotos para uma funcionária do time austríaco.
De acordo com a revista alemã “Auto Motor und Sport”, a Red Bull, que já iniciou investigações sobre a queixa, vai realizar uma reunião sobre o ‘caso Horner’ na próxima sexta-feira (09), para apurar mais acerca da denúncia. Em posicionamento à escuderia, o chefe mais longevo da F1 no grid atual nega veementemente as acusações.
A reunião promete ser decisiva para traçar o futuro de Horner na Red Bull. Os investigadores vão definir se há condições do mandatário seguir à frente do time para a temporada 2024. Ainda segundo a revista, o diretor esportivo Jonathan Wheatley pode ser eleito o novo chefe da equipe, na vaga do vitorioso profissional britânico.
Horner segue trabalhando na Red Bull
Enquanto o caso segue sendo apurado, Horner permanece trabalhando normalmente nos bastidores da RBR. Na última segunda-feira (05), ele marcou presença na primeira reunião da Comissão da F1 em 2024. O evento ocorreu em Londres, nos escritórios da Fórmula One Management (FOM). No encontro, os chefes de equipes estabeleceram mudanças nos finais de semana de corrida com a presença de sprint.
Profissional da chefia com o maior tempo de trabalho no cenário atual da F1, Horner está na Red Bull desde 2005, participando ativamente na fundação do time de Milton Keynes. Ao longo de sua trajetória, ele acumula sete títulos de pilotos e seis edições do Mundial de Construtores. Na última temporada, a RBR venceu 21 das 22 corridas realizadas, pulverizando recordes históricos na categoria.