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Após temporada desafiadora, Gustavo Zanon destaca lições de resiliência em seu primeiro ano na Carrera Sport

Piloto do Porsche #24 conquistou pódio no Velocitta e foi destaque nas etapas internacionais

Foto por Rafael Gagliano

A temporada 2025 do campeonato sprint da Porsche Cup C6 Bank chegou ao fim neste domingo em Interlagos, marcando também o encerramento do primeiro ano de Gustavo Zanon na categoria Carrera Sport. O piloto do Porsche #24 não participou da corrida final após um incidente no sábado, que danificou o carro e impediu a equipe de concluir todos os reparos a tempo. Apesar disso, o balanço do ano é de evolução e amadurecimento dentro e fora das pistas.

Zanon enfrentou uma temporada desafiadora, marcada por imprevistos e incidentes que limitaram resultados mais expressivos. Ainda assim, demonstrou constância e velocidade competitiva, consolidando sua adaptação ao carro da geração 992. No Velocitta, ficou a milésimos da pole position e conquistou seu primeiro pódio na classe, além de somar dois top 10 ao longo do campeonato.

Em Portugal, o piloto reafirmou o bom momento: tanto no Algarve quanto no Estoril, esteve entre os destaques da Carrera Sport e muito próximo de ampliar sua sequência de bons resultados. O desempenho nas pistas europeias reforçou sua evolução ao longo da temporada e evidenciou o potencial construído passo a passo em seu ano de estreia.


O que ele disse:
“O carro da Porsche é extremamente seguro, e ficamos muito tranquilos dentro dele mesmo quando acontecem acidentes como o de ontem. O automobilismo tem me ensinado muito mais do que pilotar — tem me ensinado sobre mim mesmo. A principal lição, sem dúvida, é resiliência: estar disposto a tentar, continuar e insistir, mesmo quando os resultados ainda não aparecem.
Aprendi também que nem tudo está sob nosso controle, e tudo bem. O que realmente importa é focar naquilo que está nas nossas mãos: as decisões, a preparação e o esforço diário. Uma corrida ruim, duas, dez ou até mesmo uma temporada difícil não definem quem você é como piloto — nem como empresário.
Por fim, talvez a mais valiosa de todas: a evolução vem da repetição, da dedicação e do foco. Esse ano foi difícil, com erros, batidas e a sensação de que faltou entrega da minha parte, mas são justamente esses anos que fazem a gente evoluir. São eles que nos forçam a olhar para dentro, mudar, fazer diferente e voltar melhores. No fim, o automobilismo, assim como a vida, não é sobre não errar — é sobre como você reage depois de errar. Vamos com tudo para 2026.”
Gustavo Zanon

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