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Dener Pires comemora retorno a Portugal e prevê fim de temporada eletrizante para a Porsche Cup

Em entrevista exclusiva, CEO da categoria fala sobre a etapa do Estoril, a qualidade dos pilotos e a expectativa para as provas que vão definir os campeões

Enfim, a Porsche Cup voltou a correr em um dos mais tradicionais circuitos do mundo, o de Estoril, em Portugal. Neste fim de semana, a pista recebeu a etapa da categoria, o que não acontecia desde agosto de 2019.

Briga por títulos na Porsche Cup segue aberta

Com corridas movimentadas e um público entusiasmado, Dener Pires, CEO da Porsche Cup Brasil, ficou animado. Não apenas pelos resultados vistos, mas, também, pelo que vem pela frente.

Assim, faltando quatro etapas para o fim do campeonato, três em Interlagos (entre elas, as duas últimas) e uma na Argentina, a briga pelos títulos tanto na Carrera Cup quanto na Challenge segue, portanto, aberta.

Em papo com o NAS PISTAS, Dener falou sobre tudo isso. Confira a seguir.

NAS PISTAS: A Porsche Cup voltou a disputar uma etapa em Portugal, depois da pandemia do Covid-19, e foi um sucesso. Qual é a análise que você faz de mais essa experiência na Europa?

DENER PIRES: Foram duas semanas intensas em Portugal. Tivemos uma corrida de endurance com pegada de sprint, praticamente, o que já é uma tradição das corridas da Porsche Cup. A diferença do primeiro colocado para o segundo foi na casa de dois, três décimos de segundo, apenas. Foi muito interessante, uma corrida limpa, legal demais.

NP: E as condições da pista, com um pouco de chuva, deixaram as coisas mais animadas, não?

DP: Sem dúvida. Com a pista um pouco molhada, mas o ânimo dos pilotos de quererem muito vencer, foi uma grande corrida. Teve um pouco de batida, claro, até além da conta, mas isso faz parte do automobilismo, da competitividade. Todo mundo que alinha nesse grid vem com muita vontade de ganhar corrida. Isso que importa.

NP: Na corrida da Porsche Carrera Cup, os três primeiros foram pilotos que não estiveram no endurance. Na Challenge, também. Três dos cinco primeiros também não estiveram. Isso mostra que mesmo quem vem sem a experiência da prova de 300 km está em um nível altíssimo para o campeonato?

DP: Sim. Os pilotos da Porsche Cup, hoje, estão preparados para correr em qualquer circuito do mundo. Eles se adaptam muito rapidamente, não vão bem apenas nas pistas com as quais já estão acostumados. Às vezes, até abusam um pouco na confiança e vemos alguns acidentes, mas o pessoal, realmente, está em um nível muito bom.

NP: Na Porsche Carrera Cup, com a vitória, o Miguel Paludo assumiu a liderança. Agora, ele tem pelo menos uma vitória nas dez últimas temporadas. Na Challenge, quem lidera é a Antonella Bassani, mas com o Miguel Mariotti muito perto. Diante desses cenários, o que dá para esperar até o fim do campeonato, com as duas últimas etapas em Interlagos?

DP: Dá para esperar, assim como sempre, muita competitividade. O Paludo venceu no Estoril, mas o Marçal Muller está muito veloz, assim como o Werner Neugebauer, que venceu na endurance em Portugal. Enfim, teremos uma grande briga no fim da temporada. Tem, ainda, o Christian Hanh, muito rápido. O fim de ano será disputadíssimo.

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