in

Gui Salas e Alceu Feldmann vencem prova de 500 km em dia de título de Muller e Fraga na Porsche Cup C6 Bank

Vitória na Challenge fica com Sadak Leite e Fabio Carbone, e título com José Moura Neto e Matheus Iorio

Foto por Magnus Torquato


Depois de um campeonato de sprint decidido a metros da bandeirada na etapa preliminar da F1 há três semanas, o final da temporada do vigésimo aniversário da Porsche Cup C6 Bank teve final apoteótico com a corrida de 500 km vencida por Alceu Feldmann e Gui Salas.

Restavam 40 km de um campeonato de 1.100 km considerando as três etapas longas. O título estava nas mãos de Matheus Comparatto com a combinação de resultados. Mas um safety-car a menos de dez voltas do fim colocou de volta na batalha a dupla do #544, que havia despencado para o fim do pelotão com um pneu furado no início. Felipe Fraga então avançou de oitavo para quinto na bandeirada, garantindo o campeonato em dupla com Marçal Muller em recuperação épica.

O vice-campeonato ficou com Comparatto, em seu ano de estreia no evento dos carros de competição mais produzidos no planeta depois de uma exitosa trajetória em carros de fórmula. Ele foi para o pódio nas três corridas de longa duração (a primeira em dupla com Arthur Leist e as demais com Matheus Ferreira).
A festa da família Feldmann no pódio foi completada pelo terceiro lugar do carro #8, tripulado por Alceu Neto e Gabriel Casagrande. Pai e filho inclusive estiveram na pista nos mesmos stints e chegaram a duelar pela liderança em mais de uma ocasião.
O pódio foi completado pelo #7, de Miguel Paludo e Alan Hellmeister, e pela escalada memorável dos pilotos do #544.

A Challenge também teve emoção do início ao fim na disputa pelo título, entre a dupla formada por José Moura Neto e Matheus Iorio e a parceria de pai e filho composta pelos chilenos Carlos Ruiz e Carlos Ruiz Jr. No final prevaleceram os brasileiro do carro #45, levantando também o título da divisão Sport.

Mas a dupla da corrida na categoria dos carros da geração 991.2 foi a tripulação do Porsche #66, composta por Sadak Leite e Fabio Carbone. Eles lideraram da pole até o final com segurança.

A temporada 2026 da Porsche Cup C6 Bank já tem locais e datas confirmados. O calendário foi apresentado no briefing dos pilotos, com corridas programadas para Interlagos, Goiânia, Velocitta e duas em Portugal. Mais uma vez serão realizados campeonatos de sprint e endurance das classes Carrera e Challenge, além do campeonato da Trophy. A grande novidade do calendário será uma prova em Le Mans, dentro do evento suporte da mítica corrida de 24 Horas.

Galeria de campeões de 2025
Campeonato de Sprint
Carrera: Miguel Paludo
Carrera Sport: Marcos Regadas
Carrera Rookie: Silvio Morestoni
Challenge: Caio Chaves
Challenge Sport: Lucas Locatelli
Challenge Rookie: Daniel Neumann
Trophy: Neto Carloni
Trophy Sport: Gabriel Guper

Campeonato de Endurance
Carrera: Marçal Muller e Felipe Fraga
Carrera Sport: Josimar Junior e Sergio Ramalho
Carrera Rookie: Marco Pisani e Renan Guerra
Challenge: José Moura Neto e Matheus Iorio
Challenge Sport: José Moura Neto e Matheus Iorio
Challenge Rookie: Carlos Ruiz e Carlos Ruiz Jr

Overall
Carrera: Marçal Muller
Challenge: José Moura Neto


As corridas
500 km
Na largada Chris Hahn (#26) atacou o pole Marçal Muller (#544) e contornou o S do Senna na frente. Chico Horta (#77) , Alceu Feldmann Neto (#8) e Caio Chaves (#87) completaram o top5 na primeira volta. E na segunda Marcos Regadas (#80) e Alan Hellmeister (#7) travavam bela batalha pelo sexto posto.

Feldmann Neto logo passou Horta e, na abertura da volta 4, Muller atacou Hahn com o uso do Boost. O #26 neutralizou a investida posicionando o carro no meio da pista na freada do S do Senna, o que favoreceu a chegada do #8 à disputa.
Aí foi a vez de Hellmeister colocar a melhor volta e logo ultrapassar Horta. Ele então atacou Chaves e ficou sem tangência, permitindo o troco de Horta e o assédio de Regadas, que trouxe junto Matheus Comparatto com o #118. Este, com uso do Boost, passou Regadas na freada do S do Senna na abertura da volta 7.

Pela metade do primeiro stint, Hahn tinha 1.430s sobre Muller e este meio segundo para Feldmann Neto. Chaves era quarto e na sequencia a batalha era árdua envolvendo Horta, Comparatto e Regadas. A liderança na Rookie era de Renan Guerra, com o #12 em nono no geral.

Já pela Challenge o primeiro era o pole da classe, o #66, com Sadak Leite. A seguir vinha o #21, com Gustavo Bandeira, liderando na Rookie e Sport.

Na volta 16, Feldmann Neto emparelhou com Muller duas vezes, mas o #544 defendeu. A disputa favoreceu a chegada de Hellmeister, que passou o #8 enquanto Muller trouxe seu carro para box antes da abertura da janela de pit stops obrigatórios. A equipe Farben trocou o pneu dianteiro esquerdo e mandou o carro de volta para pista.

O carro de segurança foi acionado na volta 17, a duas da abertura da janela. Isso reduziu o prejuízo do carro até então líder do campeonato: o #544 recuperou o pelotão, mas era 35º colocado.

À exceção de Fefo Barrichello (#111) e Lineu Pires (#888), todos os competidores pararam logo na volta de abertura dos pits, em verdadeiro congestionamento na entrada do pitlane. Os dois então entraram no giro seguinte.

O mesmo trânsito aconteceu na saída dos pits, em comboio encabeçado pelo #12, de Marco Pisani. Ele logo foi ultrapassado pelo #118, agora com Matheus Ferreira, e depois pelo #8, com Gabriel Casagrande.

Felipe Baptista precisou regressar ao box com o #26, para uma parada extra em bandeira verde para troca de pneu.

Com o pelotão reordenado, a liderança era do #118 com Matheus Ferreira. Liderando na Sport, Gabriel Casagrande era segundo a bordo do #8 e depois vinham Thiago Camilo (#87), Sergio Ramalho (#27) e Miguel Paludo (#7). Em 13º, Eric Santos liderava na Rookie com o #38. Já pela Challenge a liderança seguia a bordo do #66, na tocada segura de Fabio Carbone.

Enzo Fittipaldi passou Paludo com o #88 na volta 26. Gui Salas aproveitou o movimento e avançou para sexto com o #1.

Na abertura da volta 27, Gabriel Casagrande passou Matheus Ferreira na freada do S do Senna para liderar com o #8. Na volta seguinte o #118 ficou no meio de um 3-wide no mesmo trecho e Ferreira teve que tirar o pé, cedendo posições para Sergio Ramalho no #27 e Thiago Camilo no #87.

Começou a garoar em alguns trechos da pista e Sergio Ramalho logo abriu ataque sobre Casagrande. O #27 usou o Boost no fim da volta 30 e assumiu a liderança. Thiago Camilo também se aproximou de Casagrande. E a garoa virou chuva fina, porém consistente. Restavam oito voltas para a abertura da segunda janela de pits. 

Por fora na freada do S do Senna, Camilo passou Casagrande na abertura da volta 34. No mesmo giro Salas passou Ferreira, assumindo o quarto lugar com o #1. E logo atacou também Casagrande para ser terceiro. Na volta 38, a penúltima do stint, foi a vez de Matheus Ferreira atacar o #8, que vinha perdendo performance (particularmente no segundo setor).

Casagrande foi o primeiro a parar nos pits, movimento acompanhado por Paludo logo na primeira oportunidade.

Já o carro líder entrou no box no minuto final da janela, para o retorno de Josimar Junior ao #27.

Comparatto regressou à pista pouco à frente de Caio Chaves (#87) e Feldmann Neto (#8). Mas, com pneus frios, acabou ultrapassado por ambos, que haviam iniciado o terceiro stint na volta anterior. O #8 então enquadrou o #87 e chegou a emparelhar em duas ocasiões, ambas defendidas por Chaves.

Mas na volta 46 Feldmann Neto passou Chaves e aproveitou também para passar o #27. O líder era o carro #1, àquela altura com Feldmann pai. 

Alceu Neto passou seu pai para assumir a liderança na volta 47. Josimar era terceiro com o #27. Chaves (#87) e Comparatto (#118) completavam o top5. 

Todos já haviam completado a segunda janela de pits e a liderança na Sport era do #8. Pela Rookie, o líder era o #911, na tocada de Jeff Giassi (mas o carro queimou o radar em um pit, 24s mais veloz que o tempo mínimo). Sadak Leite no #66 liderava na Challenge.

Comparatto passou Josimar na subida do Café na volta 48. O primeiro segmento se aproximava do fim e a posição de pista do #118 era importante na briga pelo título entre Comparatto e a dupla do #544, que aparecia em 15º.

Feldmann Neto ficou lento na volta 49 e cedeu posições para Feldmann, Comparatto e Josimar.

O #118 abriu a volta 52 a menos de 1s do líder. Usando o Boost, Comparatto passou na abertura da volta 54 para liderar a prova. E logo tratou de colocar uma volta sobre Sadak Leite no Bico de Pato, deixando o líder da Challenge como retardatário entre ele e o carro #1, que não teria aproximação suficiente na reta para dar o troco com o Boost no giro seguinte.

Comparatto venceu o segmento, com Feldmann em segundo ganhando na Sport. Feldmann Neto foi terceiro, Hellmeister quarto e Josimar quinto. Com o #544, Muller foi 14º no segmento. A vitória na Challenge foi do #66.

Quando a janela foi aberta novamente, na volta 59, Feldmann Neto já estava à frente de seu pai novamente, mas o #8 voltou para a pista com Casagrande pilotando o carro reserva.

Uma vez restabelecida a ordem depois de todos completarem seus ciclos de paradas, a liderança era de Matheus Ferreira com o #118. Salas era segundo com o #1, depois Casagrande (#8), Ramalho (#27) e Paludo (#7). Com o #544, que até o pneu furado no início da prova havia vencido todos os segmentos em Portugal, Fraga era 14º.

Na volta 70 das 117 programadas, o #118 seguia na liderança, com o #1 tirando a diferença rapidamente e liderando na Sport. O #911 era o primeiro Rookie, mas ainda com dois pits obrigatórios cumpridos contra três da maioria dos concorrentes. O #66 permanecia em primeiro na Challenge e o #21, com Daniel Neumann, liderava na Challenge Sport e Challenge Rookie.

Na volta 75, Salas passou Matheus Ferreira assumindo a liderança. E o #118 logo abriu a janela de pits, para retorno de Comparatto.

Depois do penúltimo ciclo de paradas, a liderança ficou com o #1, guiado por Alceu Feldmann. Seu filho era segundo no #8, acompanhando de perto. Josimar Junior vinha em terceiro no #27, com Comparatto e Hellmeister completando o top5. Em 16º, Bruno Campos liderava na Rookie com o #33. E na Challenge Sadak Leite vinha em primeiro com o #66.

Comparatto então passou Josimar em combinação de resultados que naquele instante garantia o título do Endurance Challenge ao novato do #118. A seguir o #27 foi ultrapassado também por Hellmeister com o #7.

No fim do penúltimo stint, Pedro Boesel entrou no top5 com o #88, ao passar o #27. Hellmeister, por sua vez, vinha tirando sistematicamente a diferença para Comparatto.

O #7 passou o #118 com o Boost na abertura da volta 94 e Hellmeister foi sagaz ao colocar o carro de Daniel Neumann entre o seu e o de Comparatto no contorno do S do Senna. A matemática do titulo naquele momento ainda era favorável ao novato do #118 contra a dupla do #544, que aparecia em 11º.

O safety-car então foi ativado para resgate do #27, acidentado na barreira de pneus do S do Senna. A distância do #544 para o líder era de 55s e cairia para 23s quando a janela final de pits foi inaugurada.

No retorno à pista, Salas liderava com o #1, seguido de Ferreira com o #118. Paludo era terceiro, Enzo Fittipaldi quarto e Casagrande quinto, depois de se espremer com Caio Collet na saída do box. Felipe Fraga era 11º com o #544, em combinação de resultado que ainda dava o título a Comparatto.

Na volta 101, Ferreira colou em Salas. Os dois usaram o Boost simultaneamente, sem mudança de posição na pista. Paludo era terceiro e Fittipaldi quarto. Casagrande vinha em quinto e Fraga em nono.

Em questão de duas voltas, o #544 era sétimo. E o safety-car retornou à pista na volta 107. Para Felipe Fraga, avançar uma posição renderia o título se o #118 permanecesse na vice-liderança.

A relargada veio na volta 109 e Fraga foi muito agressivo em batalha com Khodair e Fittipaldi. Salas seguia à frente de Matheus Ferreira.

Na volta 112, a direção de prova anunciou drive-thru para Fittipaldi por uso indevido do Boost na relargada. Isso mudaria o título de Comparatto para a dupla do #544. Depois punição de 5s ao #16 promoveria ainda mais a tripulação da Farben.

Alheio à conta pelo campeonato, Gui Salas foi inabalável até a bandeirada, para vencer novamente em parceria com Alceu Feldmann. Matheus Ferreira lutou até o fim, mas teve que se contentar com mais um segundo lugar para o #118, encerrando uma belíssima temporada de estreia da tripulação formada com Matheus Comparatto.

Casagrande foi terceiro selando pódio duplo para a família Feldmann. O #7 foi para o pódio em quarto e o #544 ainda celebrou o título com direito a champanhe no pódio com o quinto lugar. Em 13º, Bruno Campos e Nicolas Costa ganharam na Rookie. Já a vitória da Challenge ficou com o #66, com Sadak Leite e Fabio Carbone. Em 22º, o carro #21 levantou as vitórias na Challenge Sport e Challenge Rookie.


Trophy
Pedro Villela largou outra vez na pole, com Neto Carloni em seu vácuo. Henrique Tielas, Gabriel Guper e Neto Heil completavam o top5. 

Na abertura da volta 2, Carloni atacou Villela pela liderança, sem efeito. Ele espalhou a trajetória no contorno do S do Senna e ficou à mercê de de Tielas, que passou na reta Oposta após carregar mais velocidade no contorno da curva do Sol.

Após 5 minutos de corrida, Villela tinha 1.5s de vantagem sobre Tielas, que vinha pressionado por Carloni. E a seguir o pelotão era compacto com Guper, Denis Ferrer, Neto Heil, Nicholas Garfinkel e Leticia Bufoni alternando linhas e lutando pelas últimas vagas do pódio.

Na quinta volta Carloni foi cirúrgico na freada do S do Senna e passou Tielas. No mesmo momento, um detrito ficou agarrado na asa do carro de Villela, que perdeu tempo mas conseguiu se livrar do arrasto depois de meia volta.

Ferrer e Garfinkel passaram Guper na volta 6 e o #10 veio determinado a avançar mais uma posição ao entrar na reta principal muito chutado. Ferrer leu o ataque e tentou frear dentro da primeira perna do S do Senna, mas acabou rodando e retornou sem danos no carro #121. Em incidente separado outros três carros escaparam no mesmo setor, então o carro de segurança foi acionado.

A corrida relargou para duas voltas e o pelotão passou com segurança pelo S do Senna. Villela conseguiu abrir margem mínima sobre Carloni. Tielas tentou acompanhar, mas logo teve que se preocupar com ataque de Garfinkel no trecho mais sinuoso da pista. A pressão surtiu efeito e o #10 passou o #110. Na volta final, Leticia emparelhou com Heil na curva do Lago, mas não conseguiu manter a linha e rodou.

Villela ganhou com autoridade, de ponta a ponta. Carloni confirmou o título com o segundo lugar na prova. Garfinkel foi terceiro. Tielas, em quarto, foi o melhor Sport. E Gabriel Guper comemorou seu título da Sport com mais um pódio na geral, em quinto.



O que eles disseram:
“A gente começou o campeonato furando pneu e terminou furando pneu. Quando tudo parecia perdido, a gente foi lá e nos superamos volta a volta, acreditando até a bandeirada. Eu dedico esse título a todos os nossos patrocinadores, que sempre acreditaram em nós. Agora chego ao meu sexto título na Porsche e estou muito feliz, não tenho palavras para agradecer todo mundo.”
Marçal Muller

“Ah, foi legal demais. É fácil falar agora que deu certo, mas foi muito difícil quando o Marçal furou o pneu. Demorou muito para entrar um safety car, a gente estava longe de ser campeão e eu precisava chegar em quinto na minha posição, ainda mais com o Comparatto podendo ficar em segundo com o Matheus Ferreira.
Foi duro, tivemos que ir até o fim. No final eu precisei ser muito agressivo, mas dei sorte também, porque peguei pilotos muito bons de disputar corrida. Briguei com o Enzo Fittipaldi, com o Allam Khodair, alguns foram mais duros, outros fizeram uma disputa limpa, mas foi muito divertido. Eu arrisquei tudo, precisava arriscar, e deu tudo certo. A gente chegou na posição perfeita.
Estou muito feliz por ganhar esse campeonato na Porsche. Muito obrigado ao Marçal, pude conhecer ele melhor esse ano, fico feliz que ele tenha me convidado. Me diverti demais nesse campeonato.
Queria também parabenizar a Porsche. Acho que esse é o evento mais legal que eu já fui no Brasil: autódromo lotado, tudo muito organizado. É um prazer fazer parte desse ecossistema e ainda mais ganhar um título. Estou muito feliz, só tenho a agradecer.”
Felipe Fraga

“Não conseguimos ir para Portugal e ficamos fora das duas etapas iniciais, mas agora vencemos de novo nos 500 km. A última corrida que disputamos também ganhamos, então acho que estamos virando especialistas no Endurance.”
Alceu Feldmann

“As últimas voltas foram muito difíceis nas relargadas. O Matheus Ferreira estava muito rápido, mas fui tentando abrir vantagem do jeito que dava, com a adrenalina lá em cima. Só tenho a agradecer ao Alceu por essa vitória que conquistamos.”
Guilherme Salas

“Estou muito feliz por ter vencido. A gente ficou com o pé atrás no início, sem saber ao certo se realmente tínhamos ganho, porque sabíamos que, se ficássemos em terceiro, levaríamos o título. Mas, nas voltas finais, aconteceu um toque com outro piloto, perdemos posições e tivemos que recuperar. Foi um fim de semana conturbado: o carro não estava bom, consertamos, e mesmo durante a corrida não era o ideal. Mas conseguimos tirar o melhor do equipamento que tínhamos. Então, fico muito feliz.”
José Moura Neto

“Estou muito feliz com o resultado que tivemos. Foi um trabalho muito duro ao longo da temporada, e ele demonstrou uma maturidade diferente esse ano, crescendo prova a prova. Fico muito satisfeito com tudo que construímos. Voltar às pistas trazendo o campeonato geral nas costas é muito bom, e só tenho a agradecer a todos que tornaram isso possível.”
Matheus Iorio

“Acho que conseguimos encaixar um bom ritmo desde o início da corrida. O Matheus entregou o carro em uma posição muito boa e eu consegui devolver na primeira posição. Fico muito contente com isso e com o resultado no primeiro segmento. Tive uma disputa bem acirrada com o Alceu durante a prova, mas depois consegui abrir e impor um ritmo forte. Foi um ano muito positivo, independentemente de qualquer coisa. Hoje não dependia 100% só da gente, tinha outros fatores envolvidos. Estou muito contente por terminar mais um ano no top 3, pelo segundo ano seguido.”
Matheus Comparatto

“Foi uma prova dura, mas conseguimos manter a consistência. Eu fiz o repique dos pneus e, por isso, tive um pouco mais de dificuldade em dois stints, mas no final consegui andar no pace que precisava. Estou muito feliz. Este ano foi bem difícil, mas fechar com essa vitória era exatamente o que eu precisava para encerrar a temporada.”
Sadak Leite

“Hoje foi bem tranquilo, na prática, porque nas outras duas etapas da Endurance tivemos quebras e muitos problemas. Nossa meta era vencer a corrida e deu tudo certo. Fizemos a pole ontem, nossos stints foram muito bons e, no final, conseguimos coroar com chave de ouro com essa vitória.”
Fabio Carbone

“Estou muito feliz, depois de boas disputas com o Carloni ao longo da temporada, finalmente levar uma das provas. Estou muito contente.”
Pedro Villela

“Foi uma corrida bem legal, estava com um problema nos freios, mas deu para fazer a corrida pensando no campeonato e estou muito feliz agora por conquistar o campeonato.”
Neto Carloni


Resultados
1. #1. Alceu Feldmann e Guilherme Salas (S) 3:46.35.595
2. #118. Matheus Comparatto e Matheus Ferreira +1.889
3. #8. Alceu Feldmann Neto e Gabriel Casagrande (S) +3.528
4. #7. Miguel Paludo e Alan Hellmeister +5.900
5. #544. Marçal Muller e Felipe Fraga +6.6046. #29. Rodrigo Mello e Caio Collet (S) +8.1827. #111. Fefo Barrichello e Rubens Barrichello +10.217
8. #888. Lineu Pires e Beto Gresse (S) +10.515
9. #16. Marcelo Hahn e Allam Khodair (S) +10.970
10. #100. Seba Malucelli e Marcos Gomes (S) +11.164
11. #26. Christian Hahn e Felipe Baptista +11.191
12. #77. Francisco Horta e William Freire (S) +13.182
13. #70. Lucas Salles e Rafael Suzuki +13.519
14. #33. Bruno Campos e Nicolas Costa  (R) +14.407
15. #56. Peter Ferter e Diego Nunes (S) +14.491
16. #88. Pedro Boesel e Enzo Fittipaldi +51.963
17. #93. Michael Fassbender e Max Wilson (R) -1 volta
18. #3. Cristian Mohr, Enzo Elias e André Rosário (S) -1 volta19. #12. Marco Pisani e Renan Guerra (R) -1 volta
20. #66. Sadak Leite e Fabio Carbone -1 volta
21. #38. Eric Santos e Gabriel Robe (R) -1 volta
22. #21. Daniel Neumann e Gustavo Bandeira (R) -2 voltas
23. #22. Caio Castro e Danilo Dirani -2 voltas
24. #45. José Moura Neto e Matheus Iorio (S) -2 voltas
25. #11. Flávio Sampaio, Matheus Roque e Edu Guedes (R) -2 voltas
26. #999. Claudio Reina e João Gonçalves (R) -2 voltas
27. #246. Rafa Brocchi e Vitor Genz (R) -2 voltas
28. #55. Carlos Ruiz e Carlos Ruiz Jr (R) -2 voltas
29. #37. Andre Gaidzinski e Ricardo Mauricio (S) -3 voltas
30. #74. Piero Cifali, André Bragantini Jr. e Pedro Aguiar -4 voltas
31. #911. Silvio Morestoni e Jeff Giassi (R) -5 voltas
32. #14. Carlos Campos e Thiago Vivacqua (S) -5 voltas
33. #99. Wagner Pontes e Rafael Reis (R) -7 voltas
34. #23. Leonardo Herrmann e Vitor Baptista -9 voltas
35. #80. Rouman Ziemkiewicz, Nelson Piquet Jr e Marcos Regadas (S) -9 voltas
36. #2. Luiz Souza e Bruno Bonifacio (S) -14 voltas
37. #98. Cecilia Rabelo e Pietro Rimbano (S) -20 voltas
38. #15. Leonardo Sanchez, Rafael Martins e Luiz Fernando Trevisan (R) -21 voltas
39. #27. Josimar Junior e Sergio Ramalho (S) -23 voltas
DNF
#83. Marco Billi, Gaetano Di Mauro e Maurizio Billi (S)
DQ
#87. Nelson Monteiro, Thiago Camilo e Caio Chaves (S)
(S) Sport
(R) Rookie
Em Itálico, classe Challenge

Trophy – Corrida 2
1. #12. Pedro Villela 22:58.155
2. #111. Neto Carloni +1.055
3. #10. Nicholas Garfinkel +3.143
4. #110. Henrique Tielas +3.695
5. #3. Gabriel Guper (S) +4.658
6. #331. Neto Heil +5.822
7. #1. Gustavo Costa +8.610
8. #5. Guilherme Figueiredo (S) +11.743
9. #11. Paulo Reales (S) +13.292
10. #7. Adriano Valverde (S) +13.233
11. #121. Denis Ferrer +15.506
12. #13. Leticia Bufoni +16.244
13. #51. Rodrigo Arruy (S) +17.091
14. #45. Luis E Lopes (S) +17.864
15. #15. Marco Mascari (S) +18.197
16. #911. Paulo Suzy (S) +26.381
DNF
#22. Eldo Umbelino (S)
#88. Alex Fonseca (S)
DQ
#84. Fabricio Simoes (S)
(S) Sport

Porsche Cup C6 Bank 2026 – Calendário
1. Sprint – Interlagos – 28/02 e 01/03
2. Sprint – Velocitta – 28/03 e 29/03
3. Sprint – Goiânia – 25/04 e 26/04
4. Sprint – Le Mans – 11/06 a 13/06
5. Sprint – Portugal – 04/07 e 05/07
6. Endurance – Portugal 12/07
7. Sprint – Interlagos – 05/07 e 06/07
8. Endurance – Goiânia – 04/10
9. Sprint – Interlagos (F1) – 07/11 e 08
10. Endurance – Interlagos – 28/11


Sobre a Porsche Cup C6 Bank:
Maior evento de GT da América Latina, a Porsche Cup C6 Bank realiza campeonatos no Brasil desde 2005. É a maior categoria monomarca e monogestão do País, mandando para a pista a cada evento cerca de 40 carros, rigorosamente idênticos. Os modelos usados na categoria são o Porsche 911 GT3 Cup, das gerações 992, 991-2 e 991-1. É o carro de competição mais produzido e vendido no mundo, realizando corridas tanto em eventos-suporte de categorias como F1, 24H de Le Mans, IMSA etc, quanto em eventos proprietários. No Brasil o campeonato tem nove etapas, sendo seis de sprint (com duas corridas de até 30 minutos cada) e três de endurance, com provas de 300 a 500 km nas quais os pilotos formam tripulações de duplas ou trios.

Comentários

Loading…

Matheus Comparatto é vice-campeão endurance em sua temporada de estreia na Porsche Carrera Cup Brasil