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Marçal Muller destaca jornada na Porsche Cup Italia e prepara fase decisiva da temporada no Brasil

Marçal Muller, um dos principais nomes da Porsche Cup Brasil viveu uma experiência diferente em sua carreira como piloto dos carros de competição mais produzidos do planeta. Aproveitando a janela entre as etapas do certame brasileiro, Muller foi convidado para disputar duas etapas da Porsche Carrera Cup Italia, em dois traçados lendários do automobilismo mundial, Vallelunga e Mugello, o primeiro na região de Roma e o segundo na Toscana.

O gaúcho descreveu como positiva a experiência no automobilismo do velho continente, e citou as principais diferenças que encontrou nas diferentes versões dos campeonatos.

A experiência na Carrera Cup Italia foi muito bacana, diferente de tudo que eu já tinha vivido no automobilismo. Espetacular poder correr em pistas lendárias como Vallelunga e Mugello, em que a Fórmula 1 até já correu. O nível deles é muito alto, então a maior dificuldade era o pouco tempo de pista. Consegui me adaptar e andar de igual para igual com os caras. Vi o grid inteiro, é muito rápido. É um campeonato realmente profissional, nível dos pilotos é o mesmo da Supercup.” Disse Muller.

A principal diferença para o certame brasileiro é a possibilidade de mexer no acerto dos carros livremente. No Brasil, todos os carros são preparados por uma mesma equipe e os pilotos e engenheiros podem apenas mexer em alguns ajustes aerodinâmicos, barra de rolagem e ajustes de asa. Já na Italia, o ajuste é livre, possibilitando diferentes estratégias e preparação dos bólidos para as pistas.

“A maior diferença é que o acerto é liberado, não são todos iguais como no Brasil. Então, os carros são um pouco diferentes um dos outros. Tem muito mais acerto de carro, altura de carro, cambagem, convergência, tudo liberado para mexer. Muito mais trabalho no acerto do que no Brasil, em que só pode mexer nas barras, na asa e na calibragem. Foi uma experiência bem diferente. É um carro muito mais agressivo de guiar, muito mais traseiro, com a frente muito mais esperta que no Brasil. E o principal motivo de adaptação é correr sem o ABS e sem contole de tração. E isso muda totalmente a forma de frear.” Completou o piloto representante da marca oficial de tinta automotiva da categoria nacional.

De volta ao Brasil, Muller chega com motores aquecidos para a fase decisiva do campeonato de Sprint. Com mais três etapas a serem disputadas, duas em Interlagos e uma em Termas de Río Hondo, Muller atualmente aparece na terceira posição com 12 pontos de desvantagem (sem considerar os descartes) para o líder Nicolas Costa.

O quinto encontro da categoria em 2023 tem treinos marcados para quinta e sexta, no sábado acontece o classificatório e a primeira das duas baterias. No domingo a etapa se encerra com a prova de grid invertido.

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