Matheus Camargo
Sheldon van der Linde disse que a BMW tem “objetivos realistas” para sua primeira temporada na classe Hypercar do Campeonato Mundial de Endurance, o WEC, e vai concentrar na confiança nos estágios iniciais.
A fabricante alemã volta ao WEC pela primeira vez desde sua única participação à classe GTE Pro, com o M8, em 2018, enquanto a equipe parceira WRT realiza trabalho duplo no Hypercar com o M Hybrid V8 e M4.
O candidato ao LMDh, em Dallara, teve um ano de competição no IMSA SportsCar Championship com a equipe RLL, conquistando a primeira vitória em Watkins Glen, mas Sheldon van der Linde diz que a perspectiva da BMW é cautelosa, pois volta as atenções para o WEC contra os candidatos ao Le Mans Hypercar, que são Toyota e Ferrari, dominantes em 2023.
Questionado pelo site Motorsport.com sobre como a BMW está definindo suas metas para 2024 com um ano a menos de experiência na classe Hypercar do que os concorrentes Porsche e Cadillac, por exemplo, o campeão do DTM de 2022 foi claro.
Veja o que disse van der Linde sobre a entrada da BMW no WEC
“Não podemos esperar chegar lá e começar a vencer a Ferrari ou a Toyota ou qualquer outra coisa, precisamos realmente construir o carro passo a passo, garantir que ele tenha uma boa plataforma para começar no Catar. Temos uma formação de pilotos muito boa este ano, temos alguns caras realmente bons e experientes, como Robin Frijns e Rene Rast, para realmente levar esse programa adiante e garantir que o carro não seja apenas rápido, mas confiável”, disse o piloto Sheldon van der Linde ao Motorsport.
“Uma coisa é trabalhar a velocidade do carro, mas você precisa ter certeza de que o carro também chega ao fim, especialmente nas fases iniciais do carro. Para nós, o mais importante é chegar à bandeira no início, ter certeza de que temos um carro confiável e depois começar a trabalhar na velocidade evento por evento.”
O pilot sul-africano ainda concluiu sobre o carro para a temporada.
“Obviamente começamos com o pé atrás no início do ano passado, o carro tinha um longo caminho a melhorar. Mas demos alguns passos muito bons no período de entressafra com o WRT, eles têm feito um trabalho muito bom e como todos sabem, é uma das melhores equipes que se pode ter.”
