Equipe recente na Fórmula 1 e de licença francesa, a Alpine tem uma história que começou na categoria nos anos 1980, mesmo que nem todos saibam. Isso porque em 1981, a atual Alpine começou como Toleman, com sede no mesmo local de hoje, em Oxfordshire, na Inglaterra, sendo a primeira equipe de ninguém menos que Ayrton Senna.
Ele esteve na equipe em 1984, ainda com o nome original, e saiu em 1985, temporada em que a Toleman se tornou Benetton, outra equipe histórica da Fórmula 1.
No ano da morte de Senna, a Benetton viu sua estrela conquistar o primeiro título mundial da escuderia na Fórmula 1: Michael Schumacher. O alemão foi bicampeão, em 1994 e 1995, e se firmou como um dos principais pilotos da categoria, além de principal nome da Benetton, entretanto, deixou a equipe rumo à Ferrari em 1996.
A Benetton seguiu e em 2002 foi rebatizada após ser comprada pela Renault, se tornando a Renault F1 Team e voltou ao topo. Fernando Alonso, nome que segue até hoje na Fórmula 1, foi o campeão nas temporadas 2005 e 2006, batendo Michael Schumacher, que dominava a categoria com a Ferrari. Além do espanhol, o experiente Giancarlo Fisichella fazia parte da equipe e ajudou no bicampeonato mundial de construtores.
E onde entra a Alpine?
No início da década de 2010 houve uma união que deixou os fãs de Fórmula 1 empolgados. Isso porque a Lotus, então extinta, e que também havia sido uma equipe de Ayrton Senna, comprou a participação majoritária da Renault e passou a utilizar a licença. Porém, nas pistas, a Lotus não teve sucesso e ficou até 2015, quando em crise vendeu de volta para a Renault.
Foi quando as coisas passaram a se aproximar da Alpine, que havia buscado entrada na Fórmula 1 nos anos 1960 e 1970, sempre junto à Renault. Até que em setembro de 2020, a montadora francesa anunciou que a partir de 2021 seria Alpine na categoria, subsidiária da Renault, e que teria Fernando Alonso como um dos pilotos.
Em agosto de 2021, conquistou seu primeiro pódio com o francês Esteban Ocon e logo sua primeira vitória, na Hungria. Fernando Alonso ainda seria pódio no Catar na mesma temporada. Os dois seguiram na equipe, mas em 2022 não repetiram o mesmo sucesso, com Alonso saindo em 2023 para a Aston Martin e Ocon tendo dupla com o também francês Pierre Gasly. Cada um conquistou um pódio na última temporada: Ocon em Monaco e Gasly na Holanda.