Matheus Camargo
A estreia de Andrea Kimi Antonelli na Fórmula 1 em 2025 pela Mercedes ainda não foi definitivamente decidida ou anunciada, mas poucos pilotos chegariam ao grande palco com tanta expectativa quando ele.
Comemorando 18 anos no domingo do Grande Prêmio da Holanda, em 25 de agosto, Andrea Kimi Antonelli teve uma ascensão meteórica, tendo saltado diretamente da Fórmula Regional para uma vaga na Fórmula 2, ao mesmo tempo em que era preparado para ser o herdeiro do heptacampeão mundial Lewis Hamilton.
Ele já era apontado como sucessor de Hamilton há muito tempo, mas a saída surpreendente do britânico para a Ferrari pegou o chefe da Mercedes, Toto Wolff, de surpresa e fez com que a equipe tivesse que acelerar o programa de desenvolvimento do fenômeno italiano.
Em entrevista ao Motorsport, Antonelli admitiu que “é preciso ombros fortes e um bom sistema de apoio para lidar com essa rápida ascensão”.
“Acho que sempre há um certo grau de preocupação, a perspectiva de não conseguir atuar assusta todo mundo. Não tenho medo de ser julgado, sei que a Mercedes tem uma opinião clara sobre meu potencial, já nesta temporada na Fórmula 2 o campeonato não começou da melhor maneira, mas não houve pensamentos negativos. Estou bastante tranquilo”, deixou claro o italiano.
“Se a oportunidade se apresentasse a mim, eu a agarraria com entusiasmo e tentaria aproveitá-la ao máximo. “Recentemente tem havido alguma pressão sobre mim com todos os rumores sobre o ano que vem, mas sempre tentei aproveitar. Estou aproveitando as oportunidades que tenho.”
Andrea Kimi Antonelli está em sétimo na Fórmula 2
Apesar de um começo difícil na nova categoria, pilotando pela Prema, a primeira campanha de Antonelli na Fórmula 2 rendeu até agora duas vitórias, indo para as férias de verão em sétimo na classificação.
Seu companheiro de equipe, o futuro piloto da Haas, Oliver Bearman, está em 15º depois de um começo igualmente difícil que incluiu ficar de fora da rodada da Arábia Saudita para substituir Carlos Sainz na Ferrari.
Embora sua atual categoria seja uma escola boa o suficiente para aprimorar a habilidade de pilotar e aprender a lidar com a pressão da competição, o que a Mercedes mais avalia no progresso de Andrea Kimi Antonelli são os testes privados com máquinas de dois anos de uso, o que tem sido uma experiência “impressionante”, segundo a equipe.
