Fabricio Carvalho
A Audi anunciou oficialmente nesta terça-feira (23) que o ex-chefe da equipe Ferrari, Mattia Binotto, chefiará o empreendimento da marca na Fórmula 1 em meio a uma mudança administrativa que resultou na saída de Andreas Seidl.
A Audi publicou que Binotto, que não esteve envolvido na F1 desde que deixou a Ferrari no final de 2022, se tornará o Diretor Técnico e de Operações da equipe. Binotto começará a trabalhar em 1º de agosto, enquanto a operação dirigida pela Sauber se prepara para evoluir para a Audi como participante oficial da F1, assim que novas regras técnicas forem introduzidas em 2026.
Com isso, a chegada do suíço-italiano fará com que Seidl, que deixou a McLaren, deixe seu cargo anterior como CEO, enquanto o presidente do conselho de administração Oliver Hoffman também saiu. A saída de Seidl ocorre com a Sauber tendo passado por uma campanha desastrosa na pista com um carro C44 pouco competitivo, já que continua sendo a única equipe no grid que ainda não pontuou.
“Gostaria de agradecer a Oliver e Andreas pelo seu importante trabalho no estabelecimento da nossa entrada na F1 e pelo seu compromisso em prepará-la”, disse o CEO da Audi, Gernot Doellner.
Binotto estava enraizado na configuração da Ferrari desde 1995 e progrediu nos departamentos técnicos de motores e chassis para ascender ao cargo de chefe da equipe em 2019. No entanto, a disputa pelo título da marca italiana em 2022, que se desenrolou de forma considerável, levou-o a decidir deixar o cargo, com Frederic Vasseur assumindo o seu lugar.
Aspas de Doellner sobre a chegada de Mattia Binotto
“Estou muito satisfeito por termos conseguido recrutar Mattia Binotto para o nosso ambicioso projeto de Fórmula 1. Com a sua vasta experiência de mais de 25 anos na Fórmula 1, ele será, sem dúvida, capaz de dar uma contribuição decisiva para a Audi.”
“Nosso objetivo é levar todo o projeto da Fórmula 1 à velocidade da F1 por meio de estruturas de gestão claras, responsabilidades definidas, interfaces reduzidas e processos de tomada de decisão eficientes. Para isso, a equipe deve ser capaz de agir de forma independente e rápida.”
