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Bottas admite “estado de negação” quando era companheiro de Hamilton na Mercedes

Companheiro de Hamilton por cinco anos, Valteri Bottas admitiu que tentou brigar pelo título durante o período da Mercedes

Bottas está na F1, desde 2013, e passou cinco temporadas na Mercedes como companheiro de Lewis Hamilton. Nesse período, ele conquistou dois vices mundiais
Divulgação/Alfa Romeo

Valtteri Bottas admite que esteve “em negação” por cinco anos na Mercedes, enquanto se comparava ao companheiro de equipe, Lewis Hamilton, multicampeão da Fórmula 1.

Após a surpreendente aposentadoria do recém-coroado campeão mundial Nico Rosberg, Bottas deixou a Williams para ingressar na Mercedes em 2017. Ele permaneceu ao lado de Hamilton até uma 2022, quando foi para a Sauber, então Alfa Romeo.

Durante o tempo que passaram juntos, Hamilton venceu 50 Grandes Prêmios e quatro títulos de pilotos, enquanto Bottas conquistou 10 vitórias. Para continuar competindo contra o companheiro, Bottas agora acredita que precisava estar em estado de negação. Em entrevista ao Motorsport, o finlandês disse que era necessário se negar à realidade e acreditar que poderia competir.

“Fiquei em negação por quase cinco anos, porque todos os anos queria voltar à temporada e depois lutar pelo título e tinha que acreditar em mim mesmo. Só quando soube que estava saindo do time é que percebi que estava um pouco mais tranquilo com certas coisas”, admitiu Bottas, que seguiu.

“Eu estava permitindo aceitar alguns desses tipos de coisas. Então, com certeza, na sua carreira, você passa por esse tipo de coisa. Com Lewis, só no ano passado pude aceitar para mim mesmo que em máquinas iguais durante uma temporada inteira, eu realmente lutei para vencê-lo e que ele provavelmente é melhor. Como piloto de corrida, admitir isso para si mesmo é difícil.”

Bottas se compara a Pérez

Bottas disse que Sergio Perez pode agora estar passando por uma experiência semelhante contra o dominante companheiro de equipe da Red Bull e tricampeão mundial, Max Verstappen. O piloto ainda revelou que as pessoas da Mercedes eram “bem abertas” em relação à diferença entre ambos.

“Eram reuniões bastante abertas. Tudo é baseado em fatos e no que eles podem ver através dos dados sobre essas coisas. Você pode ver a diferença média na qualificação ou no ritmo de corrida. Nada foi evitado. Não me arrependo porque foi uma situação complicada para mim porque todos os anos eu tinha um contrato de um ano. Eu sabia que se quisesse lutar pelo título precisava ser enterrado neste time. Se eu começasse a ser um idiota, perderia meu emprego facilmente. Eles sempre poderiam conseguir outra pessoa.”

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Escrito por Matheus Camargo

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