Após o ano de maior sucesso de Jenson Button na Fórmula 1, o britânico ficou em uma posição inusitada, pois sua equipe deixou de existir após a compra pela Mercedes. Naquele momento, o piloto era um alvo desejado por várias equipes, já que estava no auge da carreira. Assim, tinha várias opções para seu futuro no esporte.
Button acabaria mudando para a McLaren, onde permaneceria de 2010 a 2017; mas o atleta poderia ter corrido pela Ferrari se tivesse seguido um caminho diferente.
“Sempre quis correr pela Ferrari. Eu realmente teria gostado. E cheguei muito perto. Quando Stefano Domenicali estava lá, nos falamos várias vezes. Já havíamos conversado sobre muitos pontos do contrato, mas depois ele saiu. E o acordo se desfez. Nunca mais ouvi nada, é uma pena, teria sido emocionante”, disse ele.
Infelizmente para Button, ingressar na McLaren o deixou incapaz de repetir o sucesso de 2009, quando Sebastian Vettel começou um período de domínio ganhando os próximos quatro títulos de pilotos para a Red Bull.
No final da temporada de 2017, ele deixou a McLaren, voltando o foco para outros empreendimentos de corrida e longe do calendário cada vez mais cansativo da Fórmula 1. O ex-piloto agora é um rosto regular no paddock: aparece na Sky Sports como comentarista, além de trabalhar como consultor da Williams.
Ele assumiu o cargo na equipe em 2021 em um contrato de vários anos, trabalhando com os pilotos da equipe da academia, bem como um embaixador do Construtor. “Eu amo a Fórmula 1. Estive aqui por 17 anos, era meu trabalho, minha vida. Mas isso o torna egoísta”, comentou.
“Senti tanta pressão sobre mim que a dada altura tive necessidade de continuar a correr mas de uma forma mais relaxada. Só me divertindo. Acho que os pilotos geralmente ajudam nesse aspecto. Muitos esportistas têm um treinador mental, mas não na F1. Eu não tinha e, a certa altura, era demais. Sinto falta de pilotar um carro de F1, porque é a coisa mais linda do mundo. Não há comparação com nenhum outro carro”, concluiu.