Matheus Camargo
O campeão mundial de Fórmula 1 de 1997, Jacques Villeneuve, acredita que Lewis Hamilton recebeu um “chamado de alerta” quando George Russell substituiu Valtteri Bottas na Mercedes.
Em entrevista ao GPFans, Villeneuve mandou o recado ao heptacampeão mundial, que está em seu último ano na Mercedes.
“É difícil para um piloto quando você passa anos vencendo, e alguns anos vencendo facilmente, especialmente quando você tem Bottas como companheiro de equipe. Ele estava sozinho no campeonato, basicamente. Ele nem precisava estar no seu melhor para vencer como fez em seu primeiro campeonato. Ou em alguns outros anos contra Nico, porque Nico estava realmente pressionando-o. Ele ficou muito confortável com Bottas e teve um pequeno alerta em 2022, quando George Russell chegou”, disse o campeão mundial.
“George tinha aquela energia jovem, querendo destruir o mundo, e ele se saiu muito melhor no ano passado”, concluiu o ex-piloto, que foi campeão da Fórmula 1 pela Williams.
Após cinco anos de sucesso, a Mercedes optou por promover Russell, da Williams, no lugar de Bottas ao lado de Hamilton em 2022. Russell teve um primeiro ano impressionante para a equipe, tornando-se apenas o terceiro companheiro de equipe a superar Hamilton.
Em 2023, Lewis Hamilton lutou para terminar na frente novamente com a Mercedes e buscar o pódio, enquanto George Russell lutou para manter a consistência.
Campeão de 1997 acredita que Hamilton vai recuperar competitividade na Ferrari
Hamilton trocará a Mercedes pela Ferrari em 2025, fazendo parceria com Charles Leclerc. O veterano canadense está esperançoso de que a “fome” de Hamilton volte novamente em sua passagem pela escuderia italiana.
“É uma das melhores notícias que tivemos em muito, muito tempo. Quer você seja fã de Lewis ou não, é uma grande notícia. É uma notícia incrível para a Fórmula 1, para a Ferrari e para Lewis. Será emocionante acompanhar e, esperançosamente, recuperaremos o Lewis de seus dias de vitórias”, pediu o canadense sobre o multicampeão, que viverá sua experiência na Ferrari a partir de janeiro do próximo ano.
“Essa mudança pode aumentar a fome novamente, aquela pequena descarga de adrenalina que não existia com a Mercedes que não estava mais vencendo.”
