Cido Vieira
Enquanto as férias de verão na Fórmula 1 seguem em curso, os pilotos descansam um pouco antes do GP da Holanda, que marca a retomada no final do mês. Em entrevista ao site oficial da categoria, o espanhol Carlos Sainz falou sobre a primeira metade da temporada e chamou atenção ao comentar sobre todo o cenário de exigência ao guiar um carro da Ferrari.
Na visão de Sainz, é necessário que o piloto esteja no auge da carreira para corresponder às expectativas de correr em uma Ferrari.
“É verdade que também é exigente, é uma equipe muito exigente do ponto de vista mental porque há mais pressão à sua volta. Temos muitos patrocinadores e muitos eventos para participar“, avaliou o piloto, destacando ainda o sentimento especial de figurar em uma das equipes mais conceituadas do automobilismo.
“Estou muito orgulhoso, muito orgulhoso, especialmente por chegar a uma equipe como a Ferrari. Não estou dando por certo, porque sei o quanto é difícil e o quanto significou… Quanto me custou para chegar aqui, quanto tive que sacrificar e me esforçar para isso”, avaliou Carlos Sainz ao fazer uma retrospectiva do início de carreira em 2015, na Toro Rosso, quando tinha Max Verstappen como companheiro.
E A TEMPORADA, CARLOS SAINZ?
Figurando na modesta sétima colocação com 92 tentos somados até em então nas 12 corridas disputadas, Sainz está “zerado” em número de pódios, enquanto o companheiro de equipe, Charles Leclerc já esteve três vezes no top-3.
Ao avaliar o desempenho da Ferrari, o espanhol admitiu que a escuderia está abaixo das principais concorrentes, McLaren e Mercedes, que ostentam boa evolução nos últimos GPs.
“De acordo com as duas últimas corridas, diria que [os mais rápidos depois da Red Bull] são McLaren, depois Mercedes e, então, nós [Ferrari] ou Aston Martin. Definitivamente, não estamos onde queríamos estar. Tivemos alguns finais de semana fortes, no Canadá e na Áustria, onde parecíamos estar na direção certa”, avaliou Carlos Sainz.
