Danielle Barbosa
A Red Bull caminha para mais uma ano de domínio na Fórmula 1, o que pode ser o quarto consecutivo com Max Verstappen no topo. A fase da equipe de Milton Keynes, entretanto, também pode estar chegando ao fim. Pelo menos é a projeção feita por Stefano Domenicali, CEO da Formula One Management.
Em entrevista ao jornal La Gazetta dello Sport , Domenicali destacou mais um bom e promissor início de temporada de Max Verstappen. Contudo, o italiano citou alguns fatores que podem culminar como fim do domínio da Red Bull na Fórmula 1.
“Max está tendo uma temporada impecável até agora, mas atrás dele, as diferenças são pequenas entre ele e as outras equipes, então espero mais competição. Além disso, há fatores que podem ameaçar o domínio da Red Bull, como mudanças na equipe e possíveis novidades no mercado de pilotos”, avaliou Domenicali.
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O executivo também negou que a categoria está chata devido ao domínio de Verstappen e da própria Red Bull. “Não vejo razão para você ficar entediado com a Fórmula 1. Os números são inconsistentes e não refletem o fato de que quase todas as corridas do calendário estão esgotadas. Além disso, nunca houve tantos patrocinadores e pedidos de países para sediar um Grande Prêmio”.
Polêmica envolvendo a Red Bull:
Em outra entrevista recente, desta vez ao Motorsport.com, Stefano Domenicali falou sobre presença de duas equipes ligadas à Red Bull no atual grid da Fórmula 1. O italiano reforçou a importância da marca para a categoria, mas também chamou atenção para alguns pontos que precisam ser observados.
“O modelo de duas equipes da Red Bull é um tema debatido há alguns meses. No entanto, é preciso reconhecer o que a Red Bull trouxe à F1 com a compra e administração de uma segunda equipe. O valor da franquia de cada equipe aumenta à medida que a categoria cresce. Também sabemos que a propriedade de várias equipes, e consequentemente o número de votos na Comissão da F1, pode ser discutido”, afirmou.
“Acredito que esse aspecto deva ser visto com cautela. O equilíbrio atual não é ruim. Existem times que já compram componentes entre si há anos. Nesse sentido, não há sinal de que precisemos alterar o regulamento vigente”, completou o CEO.
