Arthur Santos Eustachio
O piloto Charles Leclerc disse manter sua paixão pela Ferrari e insiste que apenas uma condição o afastaria da equipe. O monegasco ingressou na Scuderia em 2019, após sua campanha de estreia com a Sauber. Ele conquistou as primeiras vitórias com a equipe italiana naquele ano, com dois triunfos em fins de semana consecutivos em Spa e em Monza.
Ademais, somou mais três triunfos em 2022; mas este ano tem sido uma campanha frustrante para o Leclerc. Apesar disso, o atleta continua enraizado na Casa de Maranello. “Sempre foi o carro vermelho para mim, desde que eu era mais jovem. Mas esta não é a única razão pela qual estou tão apegado à Ferrari. Também estou muito grato por tudo o que eles fizeram por mim. Também sei que Nicolas Todt me ajudou desde 2011, mas sem a Ferrari eu não teria chegado à Fórmula 1. E eles sempre estiveram lá me apoiando quando precisei”, explicou em entrevista ao The Race.
“A Ferrari é simplesmente especial. Sempre que você chega à Ferrari, anda pela fábrica e fala com as pessoas, você pode sentir algo que é super especial, você pode entender quanta paixão e o quanto isso significa para eles”, acrescentou.
Depois de lutar no topo da classificação e desafiar a Red Bull e Max Verstappen durante o primeiro semestre de 2022, os esforços da Ferrari diminuíram na segunda parte da temporada.
“Sabíamos imediatamente quais eram as nossas fraquezas. Estávamos, pelo menos no início do ano, supersensíveis ao vento, o que acho que é algo bastante difícil de entender para os fãs que não gostam da Fórmula 1. Houve alguns exemplos como Baku, onde o vento estava bastante forte, mas estávamos super fortes, o que foi difícil de entender”, disse.
Mas o monegasco continua comprometido com a equipe, firme em sua dedicação para ajudar o chefe e amigo da equipe, Fred Vasseur, a devolver a equipe italiana à sua antiga glória. “Vejo isso de uma forma que sempre que não acreditar mais no projeto, provavelmente será o momento em que terei que ir embora. Porque é nesse tipo de situação que você não tira o melhor proveito de si mesmo, que não ajuda a equipe tanto quanto ela precisa ser ajudada”.
“Mas este definitivamente não é o caso no momento. Acredito no projeto tanto quanto já acreditei nele antes. Especialmente desde que Fred chegou. Então, por enquanto está claro. Então também está claro que quero vencer. Mas acredito neste projeto e tenho certeza de que estamos trabalhando na direção certa”, concluiu.
