A Alpine encerrou a temporada de 2023 da Fórmula 1 na sexta colocação, somando dois pódios, um de Pierre Gasly e o outro por Esteban Ocon. A equipe chamou atenção na metade da temporada, ao anunciar demissões importantes antes da pausa de verão.
Em julho do ano passado, a Alpine comunicou os desligamentos do chefe de equipe Otmar Szafnauer e do diretor esportivo Alan Permane. Ambos se despediram da equipe francesa no GP da Bélgica. Dias antes, o CEO Laurent Rossi também foi dispensado.
Apenas duas semanas depois de ser nomeado vice-presidente da Alpine, Bruno Famin assumiu interinamente o cargo de chefe da escuderia. E o dirigente deve continuar na função no começo da Fórmula 1 em 2024.
Famin deu a sua visão sobre as mudanças estruturais da Alpine na metade do ano passado. O atual chefe destacou uma pequena melhora da equipe na segunda metade do campeonato. Antes do GP da Bélgica, a escuderia marcou 57 pontos em 12 corridas. Depois da pausa de verão, a fabricante francesa conseguiu 63 em 10 provas.
“Com as mudanças que fizemos no meio da temporada, exploramos parte do potencial das pessoas”, disse Bruno Famin ao portal Speedcafe.
“As pessoas estão mais livres”, ressaltou chefe da Alpine
O chefe interino da Alpine ressaltou uma alteração de sentimento dentro da equipe. “As pessoas estão muito mais livres para propor coisas, para melhorar as coisas, especialmente na pista, onde imediatamente vi uma mudança de mentalidade”, avaliou.
O dirigente promoveu dois profissionais, demonstrando estar muito satisfeito com a performance de ambos. Rob Cherry passou de mecânico-chefe a gerente de equipe de corrida, enquanto Dylan Milligan se tornou o novo mecânico-chefe.
“Eles estão fazendo um trabalho muito bom ao propor melhorias e ao garantir que seus rapazes também proponham coisas. Acho que todo esse potencial ficou um pouco limitado até o final de julho e estou muito feliz com isso”, concluiu.