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Chefe da Haas destaca entretenimento da Nascar e cita aprendizado da Fórmula 1

Steiner tem conhecimento de ambas as categorias após ter feito sucesso nas duas

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Divulgação / Haas F1 Team

Os Estados Unidos se tornaram um novo alvo para a Fórmula 1 nos últimos anos, entrando em competição com a Nascar, a grande modalidade de automobilismo do país. Porém, para o chefe da Haas, Günther Steiner, a F1 tem aprendido várias coisas com a modalidade popular nos EUA.

Steiner conhece ambas as categorias, já que antes de chefiar a Haas trabalhava na Nascar, comandando a então equipe da Red Bull. Ele esteve na categoria entre 2006 e 2011 e conseguiu entender o motivo de tamanha popularidade: a aproximação com as pessoas. Para ele, essa é uma das coisas que a Fórmula 1 aprendeu.

“Acho que a Fórmula 1 aprendeu com a Nascar que é preciso dar mais acesso às pessoas (…) Quero dizer que temos muito mais pessoas no paddock do que antes”, disse o chefe da Haas sobre as mudanças pelas quais a Fórmula 1 passou em trecho divulgado pelo Motorsport.

“E existe a possibilidade de parceiros, patrocinadores chegando, e assim por diante. Antes era muito mais difícil. Eles aprenderam isso com a Nascar.”

Para o chefe da Haas, os americanos têm outra visão do que é o esporte

Na Nascar, ele trabalhou na Carolina do Norte, em Mooresville, próximo de onde fica atualmente a fábrica da Haas., que está em Kannapolis, apenas 30 km de distância. Por isso, e por sua experiência americana, Steiner garante que o tipo de consumo para os estadunidenses é diferente.

“É preciso morar nos Estados Unidos para entender uma coisa: as pessoas querem entretenimento sem parar. O que elas não querem é ficar sentadas três horas esperando os próximos carros entrarem na pista. Elas querem fazer alguma coisa, consumir alguma coisa.”

Vale destacar que Steiner pode ser considerado um especialista em ambas as categorias. Isso porque ele está de volta à Fórmula 1 para a Haas desde 2014, trabalhou por cinco anos na Nascar, mas antes já havia passado pela Fórmula 1. Ele trabalhou por três anos na extinta Jaguar, que antecedia a Red Bull na categoria. Por isso, ele costumeiramente compara a Fórmula 1 com a Nascar e o que uma pode tirar da outra para avançar.

Escrito por Matheus Camargo

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