Cido Vieira
Tendo assumido recentemente o comando de Williams em meio a um cenário de turbulência e movimentações intensas nos bastidores da escuderia, James Vowles abriu o jogo sobre os primeiros meses de trabalho, e admitiu que a equipe ainda está “de muletas”, com algumas lacunas precisando ser preenchidas.
Apesar deste cenário, Vowles tem se mostrado confiante pelo desempenho de recuperação apresentado pela equipe nas últimas semanas, e diante da projeção de novas chegadas no time para compor o grupo, o aspecto motivacional está em alta para uma remontada.
“Temos sorte com a equipe que tenho atrás de mim no momento porque eles estão preenchendo as lacunas que existem. Mas claramente, estamos de muletas”, iniciou Vowles.
“Estamos tentando fazer dez coisas e é sempre melhor se você focar em uma. Não sou um bom engenheiro no paddock. Existem engenheiros muito mais fortes do que eu. O que eu sou, no entanto, é alguém com uma visão de onde queremos chegar e levar as pessoas nessa direção. As pessoas, no momento, estão muito alinhadas com essa visão”, complementou o chefe da Williams.
Nos bastidores, o comandante conseguiu convencer Pat Fry, diretor da Alpine, a se juntar ao grupo da Williams, algo que acontecerá no mês de novembro. Segundo Vowles, quando a equipe estiver quase fechada, ele poderá se dedicar ao planejamento mais abrangente em torno das próximas temporadas.
“Quanto mais eu puder me concentrar nas partes em que acho que serei mais forte, que é estrategicamente nos próximos cinco anos – como movemos as peças de xadrez em um ritmo forte – mais forte Williams se tornará”, completou o chefe.
WILLIAMS NA TEMPORADA
Na disputa do Mundial de Construtores passadas 12 provas na Fórmula 1, a Williams figura na sétima posição, com 11 tentos faturados por Alexander Albon e Logan Sargeant. A principal categoria do automobilismo retoma as suas atividades na última semana de agosto, com o GP da Holanda, em Zadvoort.
