Em meio ao processo de mudanças e adaptações que a Fórmula 1 tem passado, os chefes das equipes trabalham junto à direção da FIA para trazer carros ainda mais leves. Para a atual temporada, o peso mínimo foi fixado em 798 kg.
O índice representa 200 kg a mais no comparativo com os carros da Fórmula 1 utilizados em 2008, antes da introdução de baterias, sistemas de recuperação de energias e o mecanismos modernos.
A alteração para motores turbo híbridos realizada em 2014 já levou o peso para o 691 kg. A chegada do Halo, bem como outras estruturas de segurança, levou a pesagem de 740 kg, em 2019.
Passados três anos, a implementação de rodas maiores e aerodinâmica distintas fizeram com o que o peso disparasse para quase 800 kg, cenário que trouxe preocupação para os chefes das equipes na Fórmula 1.
As novas regras na principal categoria do automobilismo só chegam em 2026, quando a FIA irá implementar novidades nos regulamentos de unidades de potência.
Em entrevista ao site “Motorsport.com”, o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem destacou a necessidade de um carro mais leve.
“Uma coisa que eu gostaria de ver é muito clara: precisamos de um carro mais leve. Acredito que assim seja melhor. Venho do automobilismo, onde carros mais leves são mais seguros e não gastam a mesma quantidade de combustível”, afirmou o mandatário da Fórmula 1.
“Será difícil de conseguir, mas todo mundo quer. Então estou forçando porque venho dos ralis, onde nada é pior do que ter um carro pesado”, complementou Ben Sulayem.
“Chefão” da Fórmula 1, o CEO, Stefano Domenicali foi outro que também posicionou sobre a situação do peso e a precisão do assunto sem colocado nas regras de 2026. Os próprios pilotos já manifestaram o desejo de ter veículo mais leves.
“Um dos pontos que sempre foi debatido tem sido o peso. Como você sabe, com os motores híbridos, com as baterias, o peso está ficando maior e isso é algo que não é da natureza da F1. Então, é um tema de discussão para o futuro”, pontuou Domenicali.