Marco Andrews Felgueiras Maciel
Uma novela que vem se estendendo na Fórmula 1 é a da renovação de Lewis Hamilton com a Mercedes. Afinal, o contrato do heptacampeão com a escuderia se encerra ao término da temporada. Dessa forma, como o britânico de 38 anos vem postergando a negociação, as dúvidas se Hamilton deseja permanecer ou não na equipe despontam. Um dos que mostraram ceticismo é David Coulthard.
Então, o ex-piloto escocês e atualmente comentarista acredita que o multicampeão da Fórmula 1 não tenha convicção se seu futuro será na Mercedes ou fora da escuderia.
“Por que ainda não fecharam?”, questionou Coulthard
“Continuamos ouvindo que isso seria feito em breve, mas por que não fecharam? Como se eles ainda não se conhecessem! Eles já ganharam vários títulos mundiais juntos. Então, acho que isso mostra que Lewis ainda não está totalmente convencido em sua cabeça”, opinou Coulthard à imprensa britânica.
Logo após o GP da Inglaterra, em Silverstone, havia uma expectativa se Lewis Hamilton anunciaria alguma novidade sobre a possível renovação com a Mercedes. Contudo, o heptacampeão esfriou a possibilidade. “Certamente não é fácil, mas acho que vamos conseguir. Temos que continuar trabalhando e fazer o nosso melhor e é isso que estamos tentando fazer”, resumiu o piloto.
Hamilton reclamou das constantes viagens na Fórmula 1
Em recente entrevista para a mídia inglesa, Lewis Hamilton confessou estar despreocupado com a posição que a Mercedes conseguirá em 2023. Afinal, a temporada vem sendo dominada pela Red Bull, que venceu todas as 10 provas no ano.
“Eu realmente não me importo com a posição em que vou terminar este ano. Estou concentrado em fornecer as melhores informações de desenvolvimento para a equipe. Trabalhando com os rapazes, certificando-me de que estamos desenvolvendo o carro da maneira certa”, declarou Lewis Hamilton.
Então, o heptacampeão revelou não ter tomado uma decisão sobre os seus rumos na Fórmula 1 e confessou estar desgastado com as viagens. “Há dias em que eu não sei se posso continuar. Isso se deve ao fato de ter que viajar muito. Todos os sacrifícios que as pessoas fazem em suas carreiras. Você tem que encontrar um equilíbrio entre a vida social, a vida familiar e a carreira, fazendo o melhor que pode”, justificou, concluindo: “Mas quando chego ao paddock e entro no carro, penso: ‘Caramba, eu amo tanto isso’”.
