A Red Bull Racing (RBR) aumentou a distância para com os rivais da Fórmula 1. Depois de fazer 759 pontos, em 2022, a equipe taurina marcou 860 pontos, em 2023, e assegurou o bicampeonato de construtores, numa das temporadas mais dominantes da história da categoria.
Apesar disso, o trabalho não foi especular. É o que avalia o diretor técnico da equipe, Pierre Wache. De acordo com o dirigente, o carro desenvolvido não é perfeito, conforme insinuaram os resultados das provas.
“Acho que identificamos vários pontos fracos no carro desenvolvido para 2022 e trabalhamos para que o veículo do ano seguinte os resolvesse, mas não resolvemos todos”, observou.
“Felizmente a equipe conseguiu diminuir os pontos fracos que tínhamos e entregar no caminho certo”, reconheceu Wache.
Ainda segundo o dirigente, o sucesso na temporada 2023 da Fórmula 1 também se explica pela queda de desempenho das escuderias rivais.
“A força de nosso carro é também a fraqueza de nossos concorrentes. Não tenho certeza se esperávamos liderar com tanta diferença”, declarou.
“O que quero dizer é que, quando você olha o tempo da volta, algumas equipes retrocederam mais do que avançaram”, opinou Wache.
“Acho que algumas equipes se perderam mais do que nós. Você vê claramente isso em relação ao tamanho de crescimento da McLaren”, disse.
“Fizemos um bom trabalho. Não descarto o que a equipe fez, mas acho que é muito relativo em termos de comparação”, reforçou.
Diferença entre Verstappen e Pérez, na Fórmula 1
Wache também falou sobre a diferença de desempenho entre Max Vestappen e Sergio Pérez. O holandês marcou 575 pontos. O mexicano, 285.
“Às vezes, o piloto simplesmente não consegue lidar com uma fraqueza (do carro). É isso que tentamos entender com Pérez para garantir que vamos dar a ele os instrumentos necessários a enfrentar isso. Porém é mais trabalho da engenharia que ele”, finalizou.