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Diretor faz balanço da temporada 2023 da Aston Martin: “Foi uma surpresa”

Aston Martin teve uma grande atuação nas primeiras corridas da Fórmula 1 no campeonato encerrado no mês passado

Fernando Alonso Aston Martin
Divulgação/ Twitter Aston Martin

A Aston Martin teve um começo promissor de temporada, através da chegada de Fernando Alonso à equipe. Nas oito primeiras corridas, foram seis pódios do veterano espanhol. Entretanto, o rendimento da escuderia caiu nas demais 14 etapas, com o bicampeão conseguindo ficar entre o top-3 por somente duas oportunidades.

Ainda assim, o grande início de campeonato na Aston Martin fez com que a equipe britânica terminasse em quinto no Mundial de Construtores com 280 pontos, 22 atrás da McLaren que concluiu em quarto. Já a distância para a sexta colocada Alpine foi grande, de 160 pontos.

Fernando Alonso chegou a brigar pelo vice-campeonato da Fórmula 1, mas ficaria para trás, sendo superado pelo segundo colocado Sergio Pérez (285 pontos), mais Lewis Hamilton (234). O bicampeão mundial pela Renault terminou em quarto com sua Aston Martin somando 206 pontos, mesmo número de Charles Leclerc.

Mesmo com a queda do modelo AMR23 da Aston Martin na segunda metade do campeonato, houve uma grande evolução com relação a 2022. No campeonato anterior, a escuderia terminou em sétimo no Mundial de Constutores com apenas 55 pontos. Ou seja, a equipe marcou 225 a mais de uma temporada para outra.

Aston Martin fez testes públicos para o próximo ano nas corridas finais de 2023

O diretor técnico da Aston Martin, Dan Fallows, esclareceu o ano de altos e baixos da escuderia britânica. O dirigente começou a trabalhar na equipe em abril de 2022, vindo da Red Bull.

“Fizemos muitos progressos no final de 2022 com algumas das atualizações que implementamos no final da temporada. O início do ano, com o AMR23, foi mais um desenvolvimento disso”, disse Fallows, em entrevista para o The New York Times.

O diretor da Aston Martin deu mais detalhes sobre as mudanças no modelo, consideradas mais agressivas.

“Isso resultou em um carro que não só tinha melhor desempenho aerodinâmico, mas também era um bom carro em termos comportamentais. Os pilotos elogiaram bastante o seu equilíbrio e dirigibilidade, que é algo que você tenta e alcança, bem como o que você acredita ser o tempo de volta”, explicou.

Dan Fallows considerou os resultados da Aston Martin no começo do ano acima do esperado, admitindo que seria difícil segurar o segundo lugar no Mundial de Construtores, que atingiu nas primeiras corridas.

“Foi uma surpresa ver que éramos tão competitivos. Mas sempre soubemos que Ferrari e Mercedes, em particular, equipes muito fortes, com muita força e muita experiência, seriam ferozmente competitivas e reagiriam com muita força”, analisou.

Por fim, Fallows pontuou que as corridas finais da temporada da Aston Martin foram como “sessões de testes glorificadas”. “É uma decisão ousada de se tomar porque torna o seu processo de desenvolvimento muito público. Às vezes podem ser resultados bastante chocantes, mas sentimos que era necessário entender o carro e entender o que queremos fazer para o próximo ano”, concluiu.

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Escrito por Marco Andrews Felgueiras Maciel

Jornalista formado pela PUCRS em 2007 e pós-graduado em Imprensa Esportiva e Assessoria de Comunicação pela Universidade Castelo Branco. Atuei na web-rádio Voz do Futebol e escrevo para o Torcedores.com desde 2022, além de colaborar para o site Nas Pistas a partir de 2023. Também edito o SAMBARIO, voltado para carnaval e sambas-enredo, desde 2004. No canal do YouTube do portal (@sambariosite), entrevistamos mais de uma centena de personalidades do samba e do carnaval nos tempos da pandemia. Ainda fui redator e assessor de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade).

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