in

Dirigente da Federação Espanhola de Automobilismo critica punição de Alonso no GP da Austrália

Joaquin Verdegay acredita que a punição ao bicampeão mundial foi injusta e desproporcional

Foto de Fernando Alonso para ilustrar o piloto espanhol que teria tido oferta de subsituir o mexicano Sergio Pérez recusada pela equipe Red Bull Racing
Divulgação / Aston Martin Aramco Cognizant F1 Team / Twitter

No final do Grande Prêmio da Austrália, George Russell protagonizou uma batida forte. Assim, enquanto alguns alegaram que ele sofreu um brake-test de Fernando Alonso, outros acreditam que o espanhol não foi tão culpado assim.

Esse é o caso de Joaquin Verdegay, vice-presidente da federação espanhola de automobilismo. Segundo o dirigente, a pena sofrida pelo bicampeão mundial foi desproporcional ao que realmente aconteceu. Além disso, ele lembrou que Johnny Herbert, comissário da FIA e ex-piloto da F1, já teve desentendimentos com Alonso no passado.

“Que Herbert decida algo que prejudique Alonso me parece um tanto repreensível. Sabe-se que o relacionamento pessoal deles não é bom”, iniciou Verdegay para o portal Soy Motor.

“Ou uma penalização é exageradamente branda ou outra é exageradamente dura, porque o mesmo evento logicamente deveria ser sancionado da mesma maneira. Pessoalmente, não gostei nada da sanção imposta a Fernando. Parece-me injusta e desproporcional. Faz-me pensar onde está o limite. Perder 1% de velocidade é aceitável, mas 2% é excessivo”, acrescentou o dirigente.

Para quem não sabe, o brake-test é uma manobra altamente perigosa e que pode facilmente ocasionar acidentes dentro de um corrida. Assim, Verdegay lembrou do “pior brake-test já feito”, que envolveu Ralf Schumacher e Jacques Villeneuve no ano de Melbourne 2001.

“Terminou da pior maneira possível, com um fiscal morto como resultado de um impacto de pneu. Um brake-test pode causar a morte de pessoas, mas não foi isso que aconteceu com Alonso”, finalizou o dirigente.

Chefe da Aston Martin mostra desapontamento com punição a Alonso

Na terça-feira (26), Mike Krack, chefe da equipe Aston Martin, emitiu um comunicado para a imprensa. Assim, ele declarou que a punição feita a Alonso foi uma “pílula amarga de engolir”, destacando que “não houve contato com o carro de trás”.

Além disso, Krack também afirmou que ele e sua equipe trabalharam o máximo possível para amenizar a situação, mas sem evidências, não foi possível solicitar o direito de revisão.

Comentários

Loading…

Agora na Trackhouse, Miguel Oliveira pilotará Aprilia de fábrica na MotoGP em 2024

Miguel Oliveira revela frustração com desempenho da Aprilla na MotoGP

Lando Norris

Norris demonstra irritação com comentários sobre Sainz na F1