Após meses de especulações, uma reunião interna da Red Bull definiu recentemente que Sérgio Pérez, que vive um momento difícil na Fórmula 1, permanecerá como piloto da equipe ao menos até o fim desta temporada.
Visto que, ao menos por enquanto, sua posição não está em risco, o cenário da pausa de verão deixou de ser perigoso para se tornar proveitoso ao piloto mexicano, que precisa, junto à sua equipe, repensar os pontos a serem melhorados para a segunda parte de 2024.
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Na opinião do ex-piloto Patrick Friesacher, que correu pela F1 com a Minardi em 2005, Checo precisa aproveitar esta pausa para analisar seu momento atual e analisar como elevar seu desempenho com o RB20.
“Essa pausa é boa para Sergio Perez. Ela lhe dá tempo para respirar fundo“; iniciou o austríaco, conforme matéria do portal GPblog. “A decisão da Red Bull de continuar com ele mostra que eles o apoiam. Isso é bom para ele e pode ajudá-lo a sair da espiral descendente em que se encontra atualmente“; continuou.
Analisando, porém, o desempenho geral da Red Bull Racing, Friesacher não poupou o mexicano de críticas: “Isso se deve ao fato de a Red Bull ter se tornado recentemente uma equipe de um homem só. Com 277 pontos, Max marcou mais do que o dobro de pontos de Sergio, com 131“.
Checo precisa ser mais realista na Fórmula 1?
Segundo Patrick, no entanto, a melhor estratégia para o piloto mexicano seria colocar os pés nos chão e entender sua real situação na Fórmula 1, independente das expectativas externas colocadas sobre ele.
“Mas o próprio Sergio aumenta a pressão (sobre si) durante o ano. Ele quer vencer corridas, quer ser campeão mundial. É suficiente se algumas pequenas coisas não derem certo nos treinos livres e ele não se sentir 100% confortável no carro“; opinou assim Friesacher.
“Assim que (Pérez) sai do carro, ele continua recebendo as mesmas perguntas dos jornalistas. Alguns pilotos acham mais fácil lidar com isso, outros começam a pensar sobre o assunto e, em algum momento, eles ficam preso no fundo de suas mentes“; encerrou o ex-Fórmula 1.