Matheus Camargo
O piloto Alex Albon disse que a Williams 1 ainda não conseguiu “acessar todo o potencial do seu carro” na Fórmula 1, mas acredita que há muito mais por vir na atual temporada da categoria.
O Grande Prêmio do Bahrein de Albon foi comprometido por problemas de superaquecimento em seu caminho, com ele terminando no modesto 15º lugar, enquanto na Arábia Saudita ele perdeu a chance de somar pontos ao terminar em 11º.
Apesar de ter ficado fora da zona de classificação Jeddah apenas atrás dos nove carros das cinco principais equipes, além do Haas de Nico Hulkenberg, o piloto disse que sente que a Williams ainda não mostrou o que pode fazer.
Em trecho divulgado pelo Motorsport, Albon disse que a equipe “sabe onde estão as fraquezas”
Veja o que disse Albon:
“Muito simples: temos um carro melhor que o do ano passado. Mas o mesmo acontece com todo mundo. E eu diria que a Haas em geral tem sido um pacote um pouco mais surpresa, já que eles são mais competitivos. Sabemos onde estão as nossas fraquezas. Sabemos que há tempo de volta para descobrir. Sabemos onde está o tempo da volta. Esperamos que nas próximas seis ou sete corridas possamos começar a encontrar esse desempenho e superar os nossos rivais”, revelou Albon após elogias a Haas.
“Sabemos que há uma boa parte do tempo no carro. Não podemos acessá-lo agora. É uma pena, porque penso que pelo menos na Arábia Saudita, especialmente, houve uma oportunidade de somar pontos. Nós podemos fazer isso. Então, vamos ver nas próximas corridas, espero que possamos apenas nos esforçar e ficar cada vez mais rápidos. Não é realmente assim que queremos começar a temporada. Acho que queríamos um pouco mais do que isso, mas é apenas o começo e podemos reagir.”
Em 2023, a Williams se beneficiou de uma velocidade que chamou a atenção nas retas, que tornou o carro competitivo em certos circuitos, permitindo que Albon conseguisse alguns pontos fortes enquanto segurava carros potencialmente mais rápidos. Este ano a equipe tentou criar um conjunto mais consistente e Albon confirma que a vantagem da velocidade desapareceu.
“Não temos a velocidade em linha reta como no ano passado. Então é realmente muito difícil para nós ultrapassarmos. Fiquei bastante surpreso, tive que fazer todas as ultrapassagens nas curvas, o que não é normal para mim.”
