Arthur Santos Eustachio
Lewis Hamilton revelou que as dificuldades da Mercedes, sobretudo na qualificação, foram por causa dos pneus. Muito se tem falado sobre a nova asa dianteira que a equipe trouxe como parte de seu pacote de atualização que parecia ter evidenciado o muito potencial do W15; mas, antes do Grande Prêmio da Áustria neste fim de semana, o britânico apontou que o gerenciamento dos pneus também tem sido chave.
O piloto britânico se classificou em terceiro para o GP da Espanha no fim de semana passado, o que foi um avanço para a Mercedes, que até agora mostrou ritmo apenas nos treinos. Falando à mídia em Spielberg na quinta-feira, Lewis Hamilton disse: “Houve uma grande quantidade de análises e pedidos de muitas informações da equipe sobre como podemos melhorar onde faltamos”.
Problema da Mercedes são os pneus
“Simplesmente, os pneus. Portanto, devemos continuar a melhorar os nossos processos de sessão para sessão. Normalmente, quando chegamos à qualificação, as coisas mudam um pouco. O carro é obviamente mais leve, você está muito mais no DRS. O tempo vai dizer. Mas acho que descobrimos alguma coisa. Agora é tentar desenvolver isso”, acrescentou.
Além disso, Hamilton apontou outra área importante para a Mercedes com os atuais carros de F1 sob efeito solo. “O carro aerodinamicamente está mais no fio da navalha. Não é tão fácil equilibrar o lado mecânico e o equilíbrio aerodinâmico de alta para baixa velocidade. Obter essa configuração é difícil. Mas a temperatura dos pneus e também a forma como você faz as voltas são fundamentais, algo que cada equipe está tentando resolver”.
“Basta olhar para as Ferraris em Montreal, que não saíram do Q2, por exemplo. Isso só pode ser a temperatura dos pneus, já que eles têm um carro rápido e venceram a corrida antes disso. Então isso apenas mostra que é fácil não ter os pneus funcionando. Eles são mais sensíveis, eu acho, do que qualquer outra temporada que me lembro de ter participado”, concluiu Hamilton.
