Matheus Camargo
O piloto brasileiro Felipe Massa não vai parar de lutar pelo título mundial de Fórmula 1 de 2008 e montou uma equipe para brigar pelo cancelamento do GP de Singapura daquele ano, foco do Singapuragate. Em entrevista ao Podpah, Felipe Massa disse que vai “brigar até o final” para que seja reconhecido por aquele ano.
“A gente criou um grupo muito forte de advogados em seis países diferentes para estudar o caso. Chegamos a uma conclusão de que vamos brigar até o final porque isso é completamente injusto. A gente mandou uma carta, tanto pra Fórmula 1 como para a FIA, explicando a situação e pedindo todas as informações possíveis para a gente conversar antes de ir para o tribunal. Eles têm até o dia 12 de outubro”, disse Felipe Massa durante o podcast.
O Singapuragate é o caso que descobriu uma interferência naquela corrida a favor de Fernando Alonso, então na Renault. O espanhol, que brigava pelo título com Felipe Massa e Lewis Hamilton, foi ajudado por uma batida de seu companheiro de equipe, o brasileiro Nelsinho Piquet. O filho do tricampeão recebeu ordem de Flavio Briatore, chefe da equipe, para forçar um acidente, o que prejudicou Massa na corrida e no campeonato. Segundo as investigações, o próprio Alonso não esteve envolvido no caso.
Felipe Massa não pontuou naquela corrida, Hamilton somou pontos, e na corrida de Interlagos, que fechou a temporada, o britânico foi campeão por um ponto, somando 98 pontos contra 97 de Massa.
Felipe Massa quer cancelar corrida de Singapura
A ideia do brasileiro e de seus advogados é clara: que a corrida de Singapura em 2008 seja invalidada, o que lhe daria o título mundial de Fórmula 1 daquele ano.
“O correto é cancelar aquela corrida de Singapura e nós vamos brigar por isso. Logicamente, a gente vai para a justiça e vamos brigar para que o correto aconteça. Me tiraram aquele título, e tenho que mostrar que aquele título é meu. Não faço isso exatamente só pelo que eu sinto, mas pelo Brasil, pelos torcedores da Ferrari, pela equipe que tava comigo e sofreu com essa situação, pela minha família. Isso, pela justiça do esporte, é muito errado.”
