Fabricio Carvalho
A Ferrari completou as primeiras voltas no banco de testes com seu motor 2026, com o objetivo de iniciar os próximos regulamentos na frente. Para a equipe italiana, as próximas mudanças regulamentares serão cruciais.
Todos na Fórmula 1 reconheceram a vantagem que a Red Bull tem sobre os perseguidores. A caminho da próxima temporada, será necessária uma grande recuperação da Ferrari, Mercedes ou McLaren para diminuir a sua vantagem.
Embora a forma da Ferrari no final da temporada tenha sido relativamente encorajadora, é difícil prever o quão bem-sucedidos eles serão. Espera-se um avanço no projeto do próximo ano, mas o tempo está, sem dúvida, contra a Scuderia. O limite orçamentário e as restrições financeiras da F1 punem as equipes que começam devagar e recompensam aquelas que começam com o pé direito.
Pensando nisso, o desenvolvimento do motor da Ferrari para 2026 será essencial. Como a Red Bull descobriu em 2014, um motor fraco sob os novos regulamentos pode anular qualquer progresso feito através da aerodinâmica.
Considerando o quão radicalmente diferentes serão os motores de 2026, eles representam um enorme desafio. A confiabilidade quase certamente será muito menos previsível à medida que as equipes lutam para compreender e otimizar novas unidades de potência.
Ferrari tenta se antecipar às rivais
Por isso, informações da Itália mostram que a Ferrari já está trabalhando diretamente com o motor de 2026. Extrapolar este desenvolvimento para quaisquer conclusões seria, na melhor das hipóteses, imprudente. No entanto, isso mostra o quão seriamente a equipe de Fred Vasseur está encarando os próximos regulamentos.
Com Honda, Ford e Audi entrando em campo, campeonatos poderiam ser vencidos e perdidos por unidades de potência. É por isso que Maranello tem sido absolutamente claro sobre atingir os seus objectivos a este respeito. Entre seus rivais, especula-se que algumas equipes estejam enfrentando atrasos. A Audi, por exemplo, é considerada um pouco atrás do grupo.
