A Red Bull dominou a Fórmula 1 nos últimos anos, mas parece que a equipe austríaca tem passado por problemas internos. Assim, quem está de olho em uma possível desestruturação é a Ferrari, que pretende “roubar” membros do atual estafe austríaco.
Segundo o jornal La Gazzetta dello Sport, os italianos desejam trazer Pierre Waché, atual diretor-técnico da Red Bull. Além disso, a tradicional equipe também está interessada em outros nomes do corpo técnico austríaco e planeja uma ofensiva muito em breve.
Curiosamente, Waché já dispensou a Ferrari em várias ocasiões no passado. No entanto, o jornal afirmou que o diretor-técnico chegou a negociar um possível salário com a escuderia de Maranello em fevereiro.
Já os outros alvos são David Morgan, Ben Waterhouse e Alessandro Germani. O primeiro é chefe de desenvolvimento aerodinâmico de pista e está há seis anos na Red Bull. Dessa forma, é ele quem assina as escolhas de configuração dos carros e a interpretação dos dados de correlação aerodinâmica entre pista e simulador.
Waterhouse, por sua vez, é chefe de desempenho e responsável por toda a dinâmica do veículo. Por fim, Germani é o chefe de desenvolvimento aerodinâmico, sendo especialista em simulações CFD (Dinâmica de Fluído Computacional).
Presidente da Ferrari age nos bastidores
O portal italiano ainda destacou que a Ferrari tem agido nos bastidores com o objetivo de fortalecer a estrutura de Maranello por meio de John Elkann, atual presidente da equipe. Desse modo, durante o GP da Arábia Saudita, Elkann conversou com o CEO da Red Bull, Oliver Mintzlaff. A reunião não é algo surpreendente e não se sabe o que foi dito, mas a presença do presidente no circuito mostra um interesse em melhorar o desempenho na categoria.
Por outro lado, a Red Bull vive um momento conturbado muito por conta do “Caso Horner“. Inclusive, a expectativa é que as coisas piorem, já que funcionária que o acusou foi afastada do cargo e prometeu um esclarecimento público em breve.
Enquanto isso, o chefe da equipe austríaca voltou a ter seu cargo ameaçado. O motivo disso é que a Red Bull estaria preocupada com a sua imagem e o impacto de suas vendas, considerando demitir o britânico.
Por fim, vale lembrar que a Fórmula 1 volta entre os dias 22 e 24 de março com o GP da Austrália.