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Ferrari tem interesse em nomes responsáveis pelo domínio da Red Bull na Fórmula 1; engenheiros na mira

Equipe italiana tem interesse em pelo menos quatro nomes responsáveis pelo sucesso do RB20

Carro da Ferrari equipe de Fred Vasseur
Carro da Ferreira no GP de Monza em foto compartilhada pela Scuderia Ferrari na rede social X no dia 23 de dezembro de 2023 (Crédito: Divulgação / Scuderia Ferrari)

A Red Bull dominou a Fórmula 1 nos últimos anos, mas parece que a equipe austríaca tem passado por problemas internos. Assim, quem está de olho em uma possível desestruturação é a Ferrari, que pretende “roubar” membros do atual estafe austríaco.

Segundo o jornal La Gazzetta dello Sport, os italianos desejam trazer Pierre Waché, atual diretor-técnico da Red Bull. Além disso, a tradicional equipe também está interessada em outros nomes do corpo técnico austríaco e planeja uma ofensiva muito em breve.

Curiosamente, Waché já dispensou a Ferrari em várias ocasiões no passado. No entanto, o jornal afirmou que o diretor-técnico chegou a negociar um possível salário com a escuderia de Maranello em fevereiro.

Já os outros alvos são David Morgan, Ben Waterhouse e Alessandro Germani. O primeiro é chefe de desenvolvimento aerodinâmico de pista e está há seis anos na Red Bull. Dessa forma, é ele quem assina as escolhas de configuração dos carros e a interpretação dos dados de correlação aerodinâmica entre pista e simulador.

Waterhouse, por sua vez, é chefe de desempenho e responsável por toda a dinâmica do veículo. Por fim, Germani é o chefe de desenvolvimento aerodinâmico, sendo especialista em simulações CFD (Dinâmica de Fluído Computacional).

Presidente da Ferrari age nos bastidores

O portal italiano ainda destacou que a Ferrari tem agido nos bastidores com o objetivo de fortalecer a estrutura de Maranello por meio de John Elkann, atual presidente da equipe. Desse modo, durante o GP da Arábia Saudita, Elkann conversou com o CEO da Red Bull, Oliver Mintzlaff. A reunião não é algo surpreendente e não se sabe o que foi dito, mas a presença do presidente no circuito mostra um interesse em melhorar o desempenho na categoria.

Por outro lado, a Red Bull vive um momento conturbado muito por conta do “Caso Horner“. Inclusive, a expectativa é que as coisas piorem, já que funcionária que o acusou foi afastada do cargo e prometeu um esclarecimento público em breve.

Enquanto isso, o chefe da equipe austríaca voltou a ter seu cargo ameaçado. O motivo disso é que a Red Bull estaria preocupada com a sua imagem e o impacto de suas vendas, considerando demitir o britânico.

Por fim, vale lembrar que a Fórmula 1 volta entre os dias 22 e 24 de março com o GP da Austrália.

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