A Fórmula 1 chega em um dos primeiros momentos decisivos de 2024: o Grande Prêmio da Espanha, no próximo domingo (23), pode definir o destino do restante da temporada.
Grande parte do público e dos analistas apontavam após as primeiras corridas deste ano que Max Verstappen se encaminharia para mais um título tranquilo, mesmo em meio à crise interna da Red Bull.
No entanto, esse domínio deixou de ser unanimidade com resultados abaixo do esperado da escuderia taurina e problemas no RB20, dando brechas para tumultuar o Campeonato de Construtores e colocar em cheque o favoritismo do atual tricampeão entre os pilotos.
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Verstappen, porém, segue líder e forte na busca do tetracampeonato, mas precisa olhar no retrovisor para não deixar nomes como Charles Leclerc e Lando Norris atrapalharem seu objetivo de superar lendas como Ayrton Senna e seu sogro Nelson Piquet em números de títulos na Fórmula 1.
Após as dificuldades recentes, espera-se que o Circuito da Catalunha favoreça consideravelmente o carro da Red Bull, levando, inclusive, vários pilotos a preverem o retorno do domínio da escuderia austríaca às vésperas da corrida.
Se Max Verstappen vencer por uma ampla margem, poderá então encerrar qualquer especulação sobre uma potencial disputa pelo título. No entanto, se as dificuldades da Red Bull persistirem, as discussões sobre uma possível batalha pelo campeonato só aumentarão.
Rivais tentarão “brecar” evolução da Red Bull
“Unidas” em busca do retorno da competitividade na Fórmula 1, Ferrari, McLaren e Mercedes não possuem, no entanto, a opção de entregarem os pontos e voltarem apenas a brigar entre elas pelo vice-campeonato, como nas últimas duas temporadas.
A Ferrari também tem algo a provar em Barcelona, após um miserável Grande Prêmio do Canadá, já que a expectativa após a vitória de Leclerc em Mônaco era a de que a Scuderia se concretizaria como a principal ameaça à RBR . A equipe de Maranello precisa assim demonstrar sua capacidade de se recuperar de um resultado ruim, em vez de perder o controle.
Para a McLaren, esta é outra oportunidade de mostrar que pode competir em qualquer circuito e se estabelecer como a segunda equipe mais forte do grid. Quanto à Mercedes, resta o objetivo de provar que seu desempenho em Montreal não foi um acaso e que o último ano de Lewis Hamilton pela equipe alemã pode ser mais competitivo.